Foi realizado um estudo retrospectivo dos casos de tristeza parasitária bovina (TPB) ocorridos no sul do Rio Grande do Sul, área de influência do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas entre 1978 e 2005. De um total de 4.884 materiais de bovinos provenientes de necropsias realizadas e órgãos ou sangue enviados ao laboratório 231 (4,7%) tiveram o diagnóstico de TPB. Desses 231 surtos foram resgatados os dados de 221 diagnósticos dos quais 91 (41,1%) foram causados por Babesia bovis, 11 (4,9%) por Babesia bigemina, e 65 (29,41%) por Anaplasma marginale. Em outros 33 (14,93%) surtos de babesiose não foi informada a espécie de Babesia e em 21 (9,5%) surtos foi detectada infecção mista por Babesia sp e A. marginale. Os índices gerais médios de morbidade, mortalidade e letalidade, resgatados em 149 dos 221 surtos da doença, foram de 11,17%, 6,81% e 70,04%, respectivamente. Verificou-se que, na região estudada, a maioria dos surtos ocorre durante os meses de verão e outono, e que os animais com um a três anos de idade são os mais afetados. Os sinais clínicos nos surtos caracterizaram-se por apatia, orelhas caídas, debilidade, febre, anorexia e emagrecimento. Os valores de hematócrito eram baixos. Hemoglobinúria foi frequentemente observada nos casos de babesiose. Sinais neurológicos estavam presentes nos casos de babesiose por B. bovis e se caracterizaram por transtornos da locomoção, tremores musculares, agressividade e quedas com movimentos de pedalagem. As lesões macroscópicas principais relatadas nos casos de babesiose foram esplenomegalia, hepatomegalia, fígado amarelo, hemoglobinúria, icterícia, hemorragias cardíacas e bile espessa. Congestão do córtex cerebral foi relatada nos casos de babesiose por B. bovis. Nesta região, com população de bovinos de aproximadamente 2.630.000 cabeças as perdas anuais por morte de bovinos pela enfermidade podem ser estimadas em 6.220 cabeças por ano representando um prejuízo econômico anual aproximado de R$3.732.000,00 evidenciando a necessidade de medidas preventivas que evitem a exposição de animais desprote-gidos aos agentes da TPB.
ResumoLibidibia ferrea é uma planta muito utilizada popularmente para fins terapêuticos, inclusive para acelerar processos de cicatrização de feridas cutâneas. O presente trabalho pesquisou a composição química e avaliou o potencial cicatrizante do extrato etanólico dos frutos de L. ferrea (Mart. ex Tul.) em ratos. Foram utilizados 24 ratos Wistar divididos em quatro grupos. De todos os animais, foi retirado um fragmento de pele do dorso e cada grupo recebeu um tratamento diferente: solução de NaCl 0,9%, digliconato de clorexidina 1%, extrato etanólico dos frutos de Libidibia ferrea 12,5% e 50%. O processo de cicatrização foi avaliado macro e microscopicamente. Para a cicatrização de pele em ratos o extrato etanólico dos frutos de L. ferrea a 12,5% é significativamente mais eficiente do que a 50%. Saponinas, ácidos orgânicos, açúcares redutores, fenóis e taninos, sesquiterpenolactonas e outras lactonas, e antraquinonas foram encontrados no extrato. Palavras-chave: Pele. Cicatrização. Droga vegetal. AbstractLibidibia ferrea is a plant popularly used for therapeutic purposes, including processes to accelerate wound healing. The present investigation analyzed the chemical composition and the healing potential of ethanolic extract of the fruits of L. ferrea (Mart. ex Tul.) in rats. This study used 24 Wistar rats divided into four groups. In all animals a piece of skin on the back was removed and each group received a different treatment: NaCl 0.9%, Chlorhexidine digluconate 1%, ethanol extract of the fruits of Libidibia ferrea 12.5% and 50%. The healing process was evaluated macroscopically and microscopically. The ethanolic extract of the fruits of L. ferrea 12.5% was significantly more efficient than the 50% healing in rat skin.
(De Nardi et al., 2002), com decréscimo em animais extremamente idosos (Misdorp, 1990).Dados quanto ao sexo foram informados em 188 fichas. As fêmeas foram mais afetadas, representando 83% dos caninos e 70% dos felinos. Em Curitiba, PR, 69,7% dos animais eram fêmeas, entretanto, quando se excluíram as neoplasias de mama, as fêmeas representaram 53% do total de diagnósticos (De Nardi et al., 2002).Em cães, 91 eram neoplasias de pele (47%), 74 eram de mama (38%), oito do sistema reprodutor (4%), oito da cavidade oral (4%), quatro de ossos e cartilagens (2%), três oculares (2%), três do sistema digestório (2%) e duas do sistema urinário (1%). O sistema tegumentar tem se mostrado o principal sítio de desenvolvimento de neoplasias em cães (Souza et al., 2001;Dobson et al., 2002). Em felinos, 29 eram neoplasias da glândula mamária (88%), duas da pele (6%), uma do sistema respiratório (3%) e uma da Os tipos histológicos das neoplasias mamárias diagnosticados em cadelas foram o carcinossarcoma (24%), carcinoma túbulo-papilar simples (22,5%), carcinoma complexo (18,5%), carcinoma sólido (12,7%), tumor misto benigno (12%), adenoma complexo (2,5%), fibrossarcoma (2,5%), adenoma simples (2,5%), carcinoma não infiltrativo (1,4%) e carcinoma mucinoso (1,4%). O carcinoma simples está entre as neoplasias mamárias mais comumente diagnosticadas em cadelas (Salvado, 2010), seguido dos tumores mistos maligno e benigno (Oliveira Filho et al., 2010). Em gatas, os tipos histológicos encontrados foram carcinoma túbulo papilar simples (44,7%), carcinoma sólido (34,5%), carcinoma em tumor misto benigno (7%), adenoma simples (7%), tumor misto benigno (3,4%) e hiperplasia ductal (3,4%).As neoplasias de pele representaram 41,1% (93/226) do número total de neoplasias, sendo o mastocitoma (11,8%) e o carcinoma de células escamosas (CCE) (100%) os tumores de pele mais frequentes em cães e gatos, respectivamente. Na pele e glândulas anexas foram diagnosticados 28 padrões histológicos diferentes em cães, nominalmente: mastocitoma (11,8%), tricoblastoma meduzoide (9,7%), CCE (8,6%), melanoma (8,6%), carcinoma apócrino (7,5%), adenoma perianal (6,5%), epitelioma sebáceo (5,5%), papiloma (5,5%), hemangiossarcoma (3,2%), lipossarcoma bem diferenciado (3,2%), tumor de células basais (3,2%), tricoepitelioma (3,2%), hemangiopericitoma (2,1%), adenoma sebáceo (2,1%), plasmocitoma anaplásico (2,1%), hemangioma (2,1%), lipoma (2,1%), fibrossarcoma (2,1%) e linfoma cutâneo não epiteliotrópico (2,1%). Diagnosticaram-se, também, carcinoma de glândulas ceruminosas, carcinoma de células basais, cisto infundibular, osteossarcoma extraesquelético, cistoadenoma apócrino, pilomatricoma, ceratose actínica e carcinoma das glândulas de Meibomian, com um caso cada. O mastocitoma também foi a neoplasia de pele mais frequente em outros estudos epidemiológicos recentes (Meirelles et al., 2010 Foram registrados oito casos de neoplasias orais, representando 4% da amostra total. Entre as neoplasias da cavidade oral diagnosticaram-se melanoma (37,5%), epulide fibromatoso (2...
RESUMODescreve-se o primeiro caso de granuloma leproide canino na região amazônica, Brasil, em um canino da raça Boxer, procedente do município de Castanhal, Pará, que apresentava lesões nodulares, alopécicas, firmes, ulceradas e não pruriginosas nas duas pinas. Os nódulos foram retirados cirurgicamente e enviados para análise histopatológica. O exame microscópico revelou marcada infiltração inflamatória constituída por macrófagos, plasmócitos, neutrófilos, linfócitos e células gigantes. A técnica de ZiehlNeelsen evidenciou grande quantidade de bacilos álcool-ácido resistentes no interior de macrófagos e de células gigantes. Houve forte reatividade ao exame imuno-histoquímico para Mycobacterium spp. Castanhal, Pará presented nodular, alopecic, firm, ulcerated, non- Palavras-chave: granuloma leproide, região amazônica, patologia ABSTRACT This study describes the first case of canine leproid granuloma in the Amazon region, Brazil. A Boxer dog from the city of
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