A articulação temporomandibular (ATM) é considerada uma das articulações mais complexas do corpo humano. Está envolvida em múltiplas funções, entre elas a mastigação e a fonação. É considerada uma estrutura extremamente adaptativa. Diversas patologias podem afetar a ATM e resultar em disfunções que interferem significativamente na vida dos pacientes. As disfunções temporomandibulares (DTM) estão associadas a um grande número de etiologias. Os modelos experimentais animais representam uma possibilidade para o estudo anatômico, histológico e fisiológico dessa estrutura, a indução de disfunções e estabelecimento de tratamentos. O objetivo dessa revisão de literatura é apresentar e discutir o uso de modelos animais para o estudo da ATM. A revisão de literatura foi realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/), Scielo (scielo.org) e Bireme (http://bvsalud.org/). De acordo com a revisão de literatura, até o momento, nenhum modelo animal se assemelha totalmente à ATM humana. Essa característica representa um fator limitante na investigação de possíveis terapêuticas cirúrgicas e não cirúrgicas para as DTMs. Uma vez que, não existe um modelo único, os pesquisadores devem escolher o modelo animal que mais se aplica ao objetivo do estudo a ser realizado.
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