O estudo teve como objetivo avaliar o perfil sociodemográfico e reprodutivo de mulheres com diagnóstico de câncer de ovário na cidade de Jundiaí, São Paulo, no período de junho de 2001 a junho de 2006. Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, através de inquérito, de todos os casos de tumores malignos do Laboratório de Anatomia Patológica do Sistema Único de Saúde (SUS) de Jundiaí e do Ambulatório de Saúde da Mulher da Secretaria de Saúde do Município de Jundiaí, a fim de identificar o perfil dos casos de tumor de ovário maligno. As características sociodemográficas das pacientes portadoras de tumor de ovário evidenciaram que: a média de idade no momento do diagnóstico foi de 55 (± 13,5 anos); a média de nível educacional no momento do diagnóstico foi de 5,8 (± 3 anos); e a maior prevalência foi de mulheres casadas e de raça branca. As características reprodutivas das pacientes portadoras de tumor de ovário evidenciaram que: a média de idade da menarca foi de 13 (± 1,6 ano); a maior prevalência foi de multiparidade; houve aumento de peso desde a idade do diagnóstico até a idade atual; a média de tempo de amamentação foi de 8,6 meses (± 6,5 meses); e houve maior prevalência de mulheres que fizeram uso de anticoncepcional hormonal oral.
O objetivo deste estudo foi estabelecer o perfil de pacientes do sexo feminino, na infância e adolescência, portadoras de câncer no Instituto de Clínicas Pediátricas Bolívar Risso (GRENDACC) - Jundiaí, bem como de que forma é feito o diagnóstico, tratamento e como ocorre a sua evolução. Foram estudados 71 prontuários, do período entre 1995 e 2006, de crianças e jovens entre 0 e 17 anos do sexo feminino. Os resultados são apresentados, com nível de significância de 5% e mostram que 75% das pacientes eram brancas, com média etária de 8 anos. A maioria delas procede de Jundiaí (52%). Em relação à função ovariana, 11% já haviam iniciado as menstruações ao diagnóstico, e quase 70% procuraram o setor terciário de saúde no primeiro mês do aparecimento da sintomatologia (52%). Quase metade dos diagnósticos são leucemias e 46% chegou em estádio clínico avançado. Levou-se menos de um mês entre o diagnóstico e o início da terapêutica para a maior parte das pacientes. O tratamento eleito em quase 90% dos casos foi a quimioterapia, e a cirurgia em um terço das pacientes. Os sinais e sintomas clínicos prevalentes foram dor óssea, anemia, febre e manchas rochas/hemorragias. Concluiu-se que a maioria das pacientes é encaminhada rapidamente. No entanto, quase metade delas chega ao hospital já com a doença em estádio avançado. Verificou-se que 47% dos casos encontram-se fora de terapia e 22,5% foram a óbito.
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