ResumoO uso de plantas medicinais no Brasil e em especial no Estado de Mato Grosso vem sendo registrado em suas comunidades rurais e tradicionais. AbstractMedicinal plants used for dermatology treatment in communities of Alto Rio Paraguai' Basin in Mato Grosso State. The use of medicinal plants in Brazil and in special in the Mato Grosso State is being registered by the rural and traditional communities. This work aims to identify plants with dermatologic potential used by the communities: quilombolas, riversides, rural and traditional of the municipal districts of Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento, Poconé and Santo Antonio de Leverger. The collection of fertile botanical material and rising on the use of these vegetables was done with the local population. The identified material is deposited in the Reference Collection of Medicinal Plants in UFMT Central Herbarium. It were registered 36 species used in the diseases treatment as infections, hurt 40 Rev.
Revista Brasileira de Farmacognosia 2005 ResumoNo Brasil, com inúmeras espécies tropicais, evidencia-se o conhecimento e uso da vegetação medicinal pelas comunidades quilombolas, ribeirinhas, rurais, tradicionais e indígenas, que são praticadas até os dias atuais. O Estado de Mato Grosso pela sua localização no Planalto Central brasileiro possui uma variedade destas comunidades, que utilizam estas plantas medicinais, levando em consideração o conhecimento popular passado de geração em geração. Esta pesquisa visa identificar a forma de coleta e os usos desse grupo vegetal indicados pelos usuários. O estudo foi realizado em 15 comunidades tradicionais (não indígenas) na Bacia do Alto Paraguai e 2 (duas) no Vale do Guaporé. A coleta de dados deu-se através de líderes comunitários, benzedeiras, parteiras e usuários utilizando o método qualitativo, mediante abordagem qualitativa, com auxílio de entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas. Dentre as espécies identificadas 17 destacam-se para o tratamento do Diabetes, dentre elas citam-se: Anacadium humile; Bauhinia glabra; Cecropia pachystachya; Hancornia speciosa; Heteropteris aphrodisiaca; Leonotis nepetifolia; Momordica charantia; Solanum lycocarpum. Registra-se ainda que as partes mais utilizadas desses vegetais são: folhas, casca do caule, raiz, planta toda, brotos, óleos dos frutos e polvilho dos frutos. De acordo com os usuários a maioria das plantas não podem ser colhidas após o nascer do sol e o preparo deve ser feito com folhas secas ou que tenham sido submetidas ao processo de secagem sobre o fogão de lenha ou em local abafado. Unitermos: Plantas hipoglicemiantes, comunidades tradicionais, pantanal, cerrado. AbstractIn Brazil, with a large number of tropical species, evidenciate the knowledge and use of the medicine vegetation by the "quilombolas", riverine, rurally, traditional and indigenous communities are used nowadays. The Mato Grosso state by their localization in the Central Brazilian Plateau posses a variety of community, which use those medicinal plants, carrying in consideration the popular knowledge passed though generation to generation. This research had as purpose to identificate the use of this vegetable group the collect ways related by the users and collectors. The study was realized into 15 traditional communities (not indigenous) in the Alto Paraguay Bay and 2 (two) in the Guaporé Valley. The data collect were made with the community leaders, women healers, midwife and users, it was used the qualitative method, with qualitative boarding, with aim of structured qualitative interview, semistructured and opened. Between the identified 17 destacated to the treatment of diabetes, between them it was cited Anacadium humile; Bauhinia glabra; Cecropia pachystachya; Hancornia speciosa; Heteropteris aphrodisiaca; Leonotis nepetifolia; Momordica charantia; Solanum lycocarpum. It was registered still, that the more used parts of this vegetable are: leaves, burke, root, all plant, shoot, fruit oil and fruits flour. In according to users the ...
lisbôa (3) e Raimunda Conceição Queiroz Vilhena (3) Resumo Estudo das Rhizophoraceas da Amazônia abrangendo 5 gêneros: Rhizophora, Cassipourea, Ste.. rigmapetalum, Polygonanthus e Anisophyllea. Doze espécies dos referidos gQneros são estudadJs e descritas. Novos taxa não foram encontrados, porém, diversos nomes foram colocados em sinonímia. Apresentada a descrição do pólen de algumas espé-cies. INTRODUÇÃODurante o Curso de Botânica Tropical, na disciplina de Sistemática, realizamos em conjunto o estudo da família Rhizophoraceae, a fim de demonstrarmos os métodos e proceclimentos de um estudo taxonômico. A escolha desta família entre várias outras não menos interessantes, deu-se em razão de ser Rhizophoraceae uma família razoavelmente pequena, com diversos gêneros, e larga distribuição por toda a Amazônia, ocupando habitats os mais diversos, desde o mangue até a mata da terra firme. Devemos ressaltar também que desde o trabalho de Engler (1876) Arvores ou arbustos. Folhas simples, inteiras, opostas, alternas ou verticiladas, peciolad:~s, glabras ou com pelos simples, às vezes com pontuações negras. Estípulas presentes, pequenas ou grandes, interpeciolares, axilares, caducas. lnflorescências em panículas, ráce-mos especiformes, cimeiras ou corimbos dicó-tomos, fasciculadas ou de flores solitárias, axilares, ou extraxilares. Flores actinomorfas, bissexuais ou unissexuais por aborto, monói-cas, dióicas ou polígamas; disco presente, raro ausente; sépalas 4-7, mais ou menos unidas na base, valvares, persistentes; pétalas do mesmo número das sépalas, geralmente menores, de ápice inteiro, lobado, laciniado, fimbriado ou esterigmiforme; estames 8-40, freqüentemente dispostos em pares opostos às pétalas, inseridos na margem externa de um di~co, ou raro coalescentes na base (Sterigmapetalum); filetes em geral curtos; anteras in-
RESUMO: No Amazônia, a dispersão de diásporas é de grande importância para explicar a ocorrência e a propagação de várias espécies nas diferentes áreas fito-geográficas. Para este estudo, foi escolhida uma campina amazônica cujas plantas fanerogâmicas se dispersam por sementes. O local principal de estudo foi a campina do km 62 da estrado Manaus-Caracaraí (BR-174), Reserva Biológica do INPA, onde ficou evidenciada a ocorrência de sete grupos dispersores, segundo Pijl (1955): anemocórico, outocórico, barocórico, diszoocórico, ornitocórico e quiropterocórico. Esses grupos foram estabelecidos através das observações de campo, morfologia dos frutos, mensurações e pesagem em estado fresco e seco, estudo quantitativo dos frutos em diferentes níveis de distância da árvore, germinação da semente no campo e no laboratório, número de plântulas e relação entre a biota e a área de estudo. Ficou claro após estes estudos, que a distribuição das plantas nas campinos amazônicas se dá por dispersão de sementes e não por regeneração vegetativa. Elas têm mecanismos especiais de dispersão porque, embora sejam como ilhas isoladas de vegetação, as mesmas espécies, em geral, ocorrem em cada uma delas. Este tipo de distribuição está, também, intimamente relacionado com os animais que vivem nesses ecossistemas.
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