A depressão pode ser desenvolvida, agravada e/ou prevenida em função de alguns fatores como suporte familiar e motivos para viver, além da possibilidade de ser concebida como traço e estado depressivo. O objetivo principal desta pesquisa foi testar um modelo teórico preditivo (path analysis) do suporte familiar sobre traço/estado depressivo e sobre os motivos para viver, em uma amostra de 123 participantes, composta por dois grupos: pacientes do CAPS-AD e da ESF e, posteriormente, verificar as diferenças desses aspectos na amostra estudada. Foram aplicados uma ficha sociodemográfica, a Escala Baptista de Depressão - Adulto (EBADEP-A), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Escala de Traço e Estado Depressivo (ETED) e Escala Brasileira de Motivos para Viver (BEMVIVER). O resultado da path analysis indicou que os motivos para viver são explicados pelo estado e traço depressivo e pelo suporte familiar. Os pacientes do CAPS-AD, tinham maiores níveis de sintomatologia depressiva e estado depressivo do que o grupo do ESF. Pacientes do ESF apresentaram médias maiores de suporte familiar e motivos para viver. Conclui-se que investir em estratégias que potencializem os motivos para viver e o suporte familiar podem reduzir os riscos de sintomatologia depressiva.
Introdução: trata-se de uma pesquisa de campo, a qual foi realizada por residentes do 2º ano do Programa Multiprofissional em Atenção à Terapia Intensiva. Objetivo: relatar quais impactos a musicoterapia provoca na clínica dos pacientes críticos. Metodologia: foram utilizadas músicas advindas de caixas de som espalhadas pelo setor, durante o período da manhã e da tarde, em Unidades de Terapia Intensiva diferentes. Resultados: a análise minuciosa dos dados permitiu observar uma diminuição de 8 mmHg na pressão arterial sistólica e 5 mmHg na pressão arterial diastólica, entretanto, não apresentou significância no Teste t de Student. Discussão: foi possível observar que os participantes se sentiram à vontade em expressar suas emoções, e a maioria descreveu o momento como relaxante, descontraído e comovente, favorecendo o enfrentamento da hospitalização. Conclusão: destaca-se a importância do cuidado humanizado mesmo em um ambiente considerado hostil.
Introdução: O bem-estar subjetivo é um construto que visa identificar os fatores positivos dos indivíduos e já a depressão é um transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi correlacionar e comparar esses construtos, bem-estar subjetivo, incluindo satisfação de vida, afetos positivos e afetos negativos e a sintomatologia depressiva, em grupos com e sem transtorno mental prévio. Método: A amostra foi composta por 167 indivíduos, sendo que 74,3% eram pessoas sem diagnóstico de transtorno mental. Foram aplicadas uma ficha sociodemográfica, a Escala Baptista de Depressão – Versão Adulto Breve (EBADEP-A), Escala de Satisfação com a Vida (ESV) e a Escala de Afetos (EA), analisando através da correlação de Pearson, do teste t de Student e da path analysis. Resultados: Ao associar os fatores separados da EA com a EBADEP-A – versão breve, foi verificado uma correlação negativa (r= -0,48; p= 0,001) entre os afetos positivos e depressão e uma correlação positiva (r= 0,55; p=0,001) entre afetos negativos e depressão. Quanto maior foi a satisfação com a vida, também menores foram os sintomas depressivos e os afetos negativos e maiores os afetos positivos no grupo não clínico. Discussão: O bem-estar subjetivo está associado negativamente com a sintomatologia depressiva. Na path analysis foi verificado que a satisfação com a vida e os afetos positivos predisseram negativamente os sintomas depressivos e os afetos negativos predisseram positivamente os sintomas depressivos. Conclusão: Quando o indivíduo apresenta diagnóstico de algum transtorno mental, menor é o bem-estar subjetivo e maiores são os sintomas depressivos.
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