Objetivo: Apresentar a experiência com a realização de revascularização do miocárdio com técnica minimamente invasiva, via minitoratocotomia anterior esquerda sem circulação extracorpórea (MIDCAB). Casuística e Métodos: 46 pacientes foram submetidos a MIDCAB de fevereiro de 1997 a janeiro de 1998. Todos eram portadores de doença obstrutiva na porção proximal do ramo interventricular anterior (RIA). A técnica consistiu em pequena incisão, de cerca de 8,0 cm, transversal, na região inframamária esquerda, obtendo-se fácil acesso para dissecção da artéria torácica interna (ATI) e posterior anastomose com o RIA. A avaliação dos resultados foi feita com controle clínico, laboratorial e angiográfico. Resultados: O tempo médio de operação foi de 2 horas, com cerca de 18 horas de internação na UTI e permanência hospitalar máxima de 5 dias. Não ocorreram óbitos intra-operatórios. Houve 1 caso de morte súbita após alta (15º PO). Os pacientes acompanhados ambulatorialmente não referiram dor anginosa. Documentou-se 4 casos de oclusão da ATI e 2 estenoses do RIA pós anastomose, provavelmente decorrentes da bandagem desse vaso durante o procedimento. Não houve correlação entre níveis de troponina-I e oclusão do enxerto. Verificou-se, porém, que os níveis de troponina I dos pacientes submetidos à MIDCAB foram significativamente menores que no procedimento convencional. Não ocorreram complicações clínicas de significância. Conclusão: A MIDCAB demonstrou ser procedimento útil e de baixa morbidade e mortalidade, com possibilidade de menor permanência hospitalar e conseqüente menor custo. Os baixos níveis sangüíneos de troponina I indicam menor sofrimento miocárdico com o procedimento.
Objective: To present the experience with myocardial revascularization by Minimally Invasive Direct Coronary Artery Bypass Graft via left anterior minithoracotomy without extracorporeal circulation (MIDCAB). Material and Methods: 46 patients were submitted to MIDCAB from February 1997 to January 1998. Everyone has obstructive disease in the proximal portion of the interventricular descending artery (IDA). The technique consisted of a small transverse incision, of about 8.0 cm, traverse, in the left infra-mammary area, allowing good visibility and easy access for dissection of the thoracic internal artery (TIA) and anastomosis with IDA. The evaluation of the results was made by clinical, laboratory and angiographic control. Results: The mean duration of operation was 2 hours with about 18 hours of permanence in ICU and 5 days of maximum hospital stay. There were no intra-operative deaths. There was a case of sudden death after discharge (15º post-operative day). The patients followed did not refer anginal pain. Four cases of TIA occlusion and 2 AIA stenoses were documented, probably secondary to vessel banding during the procedure. There was no correlation between troponin-I blood levels and occlusion of the graft. It was verified that the levels of troponin-I in patients submitted to MIDCAB were significantly lower than in the conventional procedur...
A pressão expiratória final de dióxido de carbono (PETCO2) está disponível nas salas de operações, como tecnologia anestésica, relacionando-se com metabolismo, ventilação e circulação. Quando os dois primeiros parâmetros estão controlados, a PETCO2 reflete o fluxo pulmonar, portanto o débito cardíaco (DC). A PETCO2 menor que 20 mmHg está associada com baixo DC (< 2L/min), mesmo que outros parâmetros hemodinâmicos estejam adequados. A propósito, aumentos posteriores da pré-carga, redução da pós-carga, estabelecimento de adequado sincronismo atrioventricular ou aumento no inotropismo são necessários para elevar a PETCO2 acima de 25 mmHg. A literatura descreve o uso de PETCO2 como avaliação adequada da ressuscitação cardiopulmonar depois de parada cardíaca, sendo método alternativo à termodiluição na avaliação do DC. Pouco tem sido relatado sobre o seu uso na cirurgia cardíaca. O objetivo do presente trabalhado foi avaliar o momento adequado para o "desmame" da circulação extracorpórea (CEC), considerando a PETCO2 como parâmetro de avaliação do DC. No período de junho de 1996 a junho de 1997, 200 pacientes foram submetidos a cirurgia cardíaca com CEC, com avaliação da medida da PETCO2 na saída da CEC. A PETCO2 em torno de 27 mmHg foi indicativa de um bom DC, o suficiente para o desmame da CEC, desde que outros parâmetros hemodinâmicos e metabólicos estivessem adequados. Nenhum paciente retornou à CEC por falha cardiopulmonar, podendo ser utilizado como método confiável para o "desmame" da CEC.
Capnography has been recommended as an anesthetic technique and the end-tidal carbon dioxide tension (PETCO2) is available in the operating room. PETCO2 is governed by metabolism, ventilation and circulation. When the first two parameters are controlled, PETCO2 reflects the lung flow, therefore the cardiac output. Studies have shown that PETCO2 lower than 20 mmHg is invariably associated with a cardiac output less than 2 L/min, even if other hemodynamic parameters are appropriate. Further increases in the preload, reduction of the afterload, establishment of an appropriate atrioventricular synchrony or increasing inotropy is necessary to increase PETCO2 above 25 mmHg. A considerable body of literature describes the use of PETCO2 to assess the adequacy of cardiopulmonary resuscitation after cardiac arrest. Besides, attempts have been made to use PETCO2 as an alternative to the thermodilution technique for determining cardiac output. Little has been reported of its use in cardiac surgery. From June 1996 to June 1997 we have studied 200 patients, submitted to CPB suggesting that PETCO2 around 27 mmHg would indicate a cardiac output good enough to wean the patients on the cardiopulmonary circulation so long as other hemodynamic and metabolic parameters were adequate. None of the patients required CPB giving us the impression that end-tidal carbon dioxide tension generally indicates an appropriate cardiac output
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