El “Grupo de Hombres” es un espacio de promoción de la salud desarrollado en una UBS brasileña. El estudio buscó identificar y comprender el contexto de la producción de las prácticas de cuidado y la participación de los hombres-usuarios en el Grupo, a través de la etnografía. Después de sistematizar y analizar los datos empíricos, surgieron dos categorías temáticas: espacio de comunicación (una apertura al “intercambio de experiencias” que no se reducía a la conversación centrada en patologías) y; desarrollo del vínculo (relación entre los usuarios y equipo de salud: proximidad y libertad para manifestarse, señalando las ventajas del vínculo para el cuidado). Los resultados indicaron que la potencia del “Grupo de Hombres” residía en la inversión en procesos de trabajo involucrados con estrategias colectivas de cuidado, ‘encuentros’ que favorecían la acogida, la escucha cualificada y el vínculo.
Este artigo analisa, à luz da Clínica Ampliada, as práticas de promoção da saúde ofertadas em um Grupo de Promoção da Saúde (GPS) denominado Grupo de Homens (GH) desenvolvido em uma UBS capixaba, buscando identificar os avanços e desafios, e compreender o contexto de produção das práticas e da participação dos usuários. Trata-se de pesquisa qualitativa que agregou registros etnográficos como forma de apreender os fenômenos ocorrentes no grupo. Os “dados” permitiram a identificação de três categorias: a) espaço comunicacional: analisa o GH na ótica da escuta dos sujeitos, buscando identificar se eles têm abertura para a fala e escuta além da conversa “mecânica” focada em patologias específicas; b) desenvolvimento de vínculo: analisa o relacionamento entre os sujeitos (usuários e equipe de saúde), com intuito de verificar se o relacionamento é próximo ou se é formal e burocrático, apontando as vantagens do vínculo para o cuidado em saúde e os desafios para sua concretização no GH; c) protagonismo: analisa o comportamento e a participação dos usuários no GH, identificando se eles são considerados e se agem como “sujeitos” detentores de autonomia ou se são vistos e agem como meros “pacientes”. Finalmente, aponta os desafios para desenvolver o protagonismo deles.
Grupo de homens e promoção da saúdeAntes de qualquer coisa, é preciso iniciar agradecendo o espaço generoso aberto pela editoria da Interface à proposta temática encabeçada por nosso estudo, bem como os comentários cuidadosamente elaborados pelos cinco pesquisadores convidados, que aceitaram a empreitada. Sem dúvida, ampliaram de modo sensível o espectro do diálogo almejado pela "seção debate", no caso dirigido ao campo da Saúde Coletiva, mas não restrito apenas a ele. Também desejamos manifestar nossa gratidão ao serviço público de saúde e aos usuários que dele participaram, "abrindo as portas e seus corações" de forma irrestrita para que pudéssemos ter condições de, ao final do processo investigativo, produzir este registro que o leitor tem agora em mãos.
Grupo de hombres y promoción de la saludEn primer lugar, es necesario comenzar agradeciendo el generoso espacio otorgado por los editores de Interface a la propuesta temática encabezada por nuestro estudio, así como los comentarios cuidadosamente elaborados por los cinco investigadores invitados, quienes aceptaron el encargo. Sin duda, ampliaron significativamente el espectro de diálogo buscado por la "sección de debate", en este caso, dirigido al campo de la salud colectiva, pero no restringido a esta. También queremos expresar nuestro agradecimiento al servicio público de salud y a los usuarios que participaron en este, "abriendo las puertas y sus corazones" sin restricciones para que pudiéramos, al final del proceso de investigación, producir este registro que el lector tiene ahora en sus manos.
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