Os sistemas de produção orgânica devem ser implantados utilizando sementes orgânicas livres de microrganismos e sem utilizar produtos químicos. Extratos de neem têm apresentado eficiência no controle de microrganismo, porém o efeito do neem na qualidade fisiológica das sementes tratadas por ele é pouco conhecido. Objetivou-se, no presente trabalho, propor extrato aquoso de folha de neem, alternativo ao tratamento químico de semente de tomate cultivar Super Marmande. O experimento foi realizado na Universidade Estadual do Piauí campus Corrente. Produziram-se diferentes concentrações de extrato aquoso de neem utilizando 0, 40, 80, 120, 160 e 200 g de folha para cada L de água destilada. Doses de cada concentração contendo 8 ml do extrato aquoso foram utilizadas para tratar 100 sementes de tomate, além da dose de Thiran utilizando 3 gramas por quilo de semente (testemunha químico). Após tratadas as sementes foram submetidas às avaliações de germinação, primeira contagem da germinação, frio, emergência a campo, índice de velocidade de emergência, matéria seca das plântulas e índice de frequência de contaminantes. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso com 7 tratamentos em 4 repetições. Nenhuma das concentrações com extratos aquosos de folha de neem alteraram a qualidade fisiológica das sementes de tomate, porém apenas as concentrações contendo 160 e 200 g L-1 foram eficientes na redução de contaminantes presentes nas sementes. Diante dos dados obtidos recomenda-se para o tratamento orgânico de sementes de tomate utilizar extrato aquoso de neem nas concentrações entre 160 e 200 g L-1 como alternativa ao tratamento químico.
– O processamento do coco gera resíduos com volumes bastante significativos, cujo descarte no ambiente provoca sérios problemas. Uma solução seria utilizá-lo após o desfibramento, na produção de substrato para produção de mudas. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi identificar a proporção de fibra de coco associada a esterco bovino para a formação de mudas de mamão. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 5 repetições, sendo os substratos produzidos em cinco proporções de fibra de coco para esterco bovino (0:1; 1:3; 1:1; 3:1; 1:0), semeados com mamão formosa. Cinquenta dias após a semeadura foram realizadas avaliações de comprimento da parte aérea e do sistema radicular, diâmetro do caule, número de folhas, massa seca da parte aérea e do sistema radicular, massa seca total e capacidade de retenção de água no substrato. Os dados foram submetidos a análise de variância e regressão polinomial a 5% de probabilidade. Houve significância apenas para os parâmetros da parte aérea das mudas. A associação de fibra de coco e esterco bovino forma um substrato que garante a produção de mudas de mamão, sendo recomendado utilizar a proporção de 44,38% de fibra de coco e 55,62% de esterco bovino nessa cultura.
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