Introdução: O gengibre tem apresentado potencial efeito antiemético, porém ainda são escassos trabalhos que investigaram esse potencial em pacientes recebendo quimioterapia.Objetivo: Avaliar o efeito do gengibre no controle de náuseas e vômitos em pacientes submetidos a quimioterapia.Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, triplo cego, controlado por placebo e cruzado. Foram recrutados 16 pacientes, dos quais 12 finalizaram a pesquisa. Os indivíduos foram divididos aleatoriamente para receber 1 g de extrato seco de gengibre ou placebo, quatro dias antes e após a quimioterapia. O estado nutricional foi avaliado pela Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo próprio paciente. O instrumento para mensuração do desfecho principal foi o Multinational Association on Suportive Care in Cancer. O efeito do gengibre sobre o desfecho foi avaliado pelo teste de Wilcoxon Signed Rank para as variáveis ordinais e o teste de McNemar para as variáveis qualitativas.Resultados: Entre o grupo gengibre e placebo não houve diferença quanto ao número de episódios de vômitos agudos e tardios, intensidade da náusea tardia, ocorrência de náusea aguda e tardia e ocorrência de vômitos agudos e tardios. Houve diferença na intensidade da náusea aguda, apresentando maior redução desta no grupo que recebeu o placebo.Conclusão: A suplementação com 1g de gengibre quatro dias antes e após da quimioterapia não apresentou efeito protetor em relação a náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia.
Introdução: O uso do gengibre como antiemético em pacientes em quimioterapia tem sido bastante estudado, porém, não existe consenso sobre a dose e tempo de uso mais indicados. Diante disso, é necessário compreender o efeito do gengibre sobre essa sintomatologia, bem como a sua influência na qualidade de vida desse grupo de pacientes. Objetivo: Verificar o efeito do gengibre sobre a qualidade de vida do paciente submetido à quimioterapia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, duplo cego, controlado por placebo e crossover. Os indivíduos foram randomizados para receber dois tratamentos em fases alternadas: 1 g de extrato seco de gengibre denominado grupo Gengibre ou 1 g de celulose microcristalina, denominado grupo Placebo. O tempo de suplementação foi de quatro dias antes e quatro dias após a quimioterapia. Para avaliação da qualidade de vida dos participantes foi utilizado o questionário validado EORTC-QLQ-C30. Resultados: Neste estudo foram avaliados 12 pacientes. Não foram observadas distinções entre os grupos Placebo e Gengibre nas pontuações das esferas de qualidade de vida aferidas pelo EORTC-QLQ-C30. Conclusão: A suplementação com gengibre não apresentou resultados significativos em relação a qualidade de vida, provavelmente devido às limitações do estudo.
Objetivo: Adaptar e validar o uso da ferramenta Nutritional Impact Symptoms (NIS) como instrumento de triagem nutricional em indivíduos com DRC na população brasileira. Metodologia: Estudo do tipo transversal desenvolvido em um Hospital Universitário, baseado nos procedimentos de validação sugeridos por Beaton et al. (2000), American Educational Research Association, American Psychological Association e National Council on Measurement in Education (2014) e revisados por Muñiz, Elosua e Hambleton (2013). Resultados: Para a validação do NIS, utilizando-se a Avaliação Subjetiva Global (ASG) como padrão, foram realizadas as análises sequenciais, obtendo-se um coeficiente da correlação de Spearman classificado como moderado (ρ=0,51; p<0,001); um erro típico da medida absoluto de 0,46 e relativo de 30%; coeficiente de variação de 15% e ausência de diferenças entre avaliações médias (p=0,497). Embora a classificação entre o NIS e a ASG original tenham apresentado uma moderada correlação, sem diferenças entre as médias e um erro sistemático baixo, a concordância entre as variáveis apresentou uma amplitude alta no erro aleatório. Conclusão: A NIS foi adaptada, mas não validada para o público com doença renal em âmbito hospitalar, necessiatndo de uma avaliação com um maior número de pacientes para poder ser utilizada como parte de protocolos de avaliação nutricional com objetivo de rastreio da presença de desnutrição e posterior avaliação aprofundada da mesma.
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