There was a high prevalence of mothers who did not follow the advice of health professionals; the perception that food does not affect the child's health can be a barrier to the improvement of eating habits in childhood.
OBJETIVO: Avaliar se a mudança no escore Z do índice de massa corpórea por idade >0,67 no primeiro ano de vida se associou ao excesso de peso na idade pré-escolar. MÉTODOS: Estudo de coorte aninhado a ensaio de campo randomizado realizado na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Foram coletados dados de peso e estatura das crianças ao nascimento, dos seis aos oito meses e dos 12 aos 16 meses. Aos três e aos quatro anos, além destes dados aferiu-se a circunferência da cintura. Calculou-se o ganho de peso pela diferença no escore Z do índice de massa corpórea/idade dos 12 até os 16 meses em relação ao índice de massa corpórea/idade ao nascimento, adotando-se ponto de corte >0,67 para ganho de peso excessivo. A relação cintura/estatura foi realizada, considerando-se excesso de adiposidade central se valores >0,5. Utilizou-se a análise multivariada para o teste da associação entre os desfechos e as variáveis independentes. RESULTADOS: A prevalência do ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida foi de 29,5% de um total de 338 crianças. Após ajuste para as variáveis sexo, grupo, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno exclusivo e índice de massa corpórea da mãe, a mudança no escore Z >0,67 do nascimento até os 12 a 16 meses apresentou-se como fator de risco para o excesso de peso (RR 2,81; IC95% 1,53-5,16) e elevada relação cintura/altura na idade pré-escolar (RR 2,10; IC95% 1,19-3,72). CONCLUSÕES: O ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida está associado ao excesso de peso e à elevada adiposidade abdominal na idade pré-escolar.
This is a cross-sectional analysis of a follow-up study to examine the perceptions of mothers treated at public health centers, regarding their own diets and the diets of their children aged 2-3. Among the 464 participants, 57% (n = 267) reported perceiving their own diets as unhealthy while 72% (n = 334) perceiving their children's diets as healthy. The mothers' perceptions of their own diets as healthy were associated with less maternal schooling and having received health care from professionals who had received special training (p < 0.05). The mothers' perceptions of their children's diets as healthy were associated with more maternal schooling (p < 0.05). This difference between the mothers' perceptions of their own diets and those of their children reinforce the importance of considering maternal beliefs and attitudes in infant nutritional intervention programs.
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