Diferenças entre as falas feminina e masculina no Karajá e em outras línguas brasileiras: aspectos tipológicos RESUMOO Karajá (Família Karajá) é falado por aproximadamente dois mil indígenas (em Goiás, Mato Grosso e Tocantins). Essa língua possui distinções, conforme o sexo do falante, no nível fonético-fonológico, as quais foram descritas por Borges (1997), tais como: a) distinções no ataque de uma ou duas sílabas; b) diferenças no ataque e no núcleo de uma sílaba medial; e c) diferença nos segmentos que compõem as sílabas. As distinções entre as falas do homem e da mulher podem ser encontradas também em empréstimos tomados ao português. Nesse trabalho são apresentadas essas diferenças e são discutidos dados de outras línguas brasileiras, tais como Xavante (também Macro-Jê). A conclusão é que as diferenças entre as falas, no Karajá, parecem ser distintas das que ocorrem em outras línguas brasileiras, que, quando manifestam esse fenômeno, têm distinções mais marcadas no nível morfossintático, como o Kamayurá e o Kokáma (ambas da Família Tupi-Guarani), e em Xavante. PALAVRAS-CHAVE Karajá; fala masculina; fala feminina; Empréstimos. RESUMENLa lengua Karajá (familia Karajá) es hablada por aproximadamente dos mil indígenas (en Goiás, Mato Grosso e Tocantins). Esa lengua tiene posee distinciones, según el sexo del hablante, en el nivel fonético-fonológico, las cuales fueron descriptas por Borges (1997), tales como: a) distinciones en el ataque de una o dos sílabas; b) diferencias en el ataque y en el núcleo de una sílaba medial; y c) diferencia en los segmentos que componen las sílabas. Las distinciones entre el habla del hombre y de la mujer pueden encontrarse también en préstamos tomados al Portugués. En ese trabajo son presentadas esas diferencias y son discutidos datos de otras lenguas brasileñas, tales como Xavante (Macro-Jê). La conclusión es que las diferencias entre las hablas, en Karajá, parecen ser distintas de las que ocurren en otras lenguas indígenas brasileñas que, cuando manifiestan ese fenómeno, tienen distinciones más marcadas en el nivel morfo-sintáctico, como es el caso del Kamayurá y del Kokáma (ambas, Família Tupi-Guarani), y en Xavante. Palabras Llaves Karajá; habla masculina; habla femenina; Prestamos.
tem por escopo subsidiar a organização e descrição do sistema sonoro das línguas naturais, sobressaindo-se a caracterização das variedades do português brasileiro. Compõe-se de introdução, três partes intituladas, respectivamente, "Fonética", "Fonêmica" e "Modelos Fonológicos", seguidas da resolução dos exercícios presentes no texto e da bibliografia.
This article aims at reporting and reflecting about the study of the Avá Language (Tupi-Guarani), that I have been developing since 2001. I discuss the problems, advancements and perspectives in the research of this endangered language. I present the first results of the analysis, concerning stress and possessive markers.
APRESENTAÇÃOEsta coletânea de histórias Apyãwa foi feita pelos/as bolsistasda Ação ‘Saberes Indígenas na Escola’, da Rede UFG (UniversidadeFederal de Goiás). O estudo partiu de uma reflexão sobre essa Açãocomo instrumento de análise dos trabalhos dos/as bolsistas. Trata-sede uma investigação realizada com um grupo de professores/as dasséries iniciais do Ensino Fundamental, participantes dessa Ação, eem contexto de trabalho. O objetivo deste trabalho é fazer uma relação entre essa Ação e a nossa cultura. Diante desse olhar, analisamos como esses saberes são difundidos entre os Apyãwa. A pesquisa sobre as histórias foi realizada pelos/as bolsistas em várias aldeias. O trabalho de pesquisa foi o central, pois ele propiciou a vivência e a compreensão das práticas cotidianas dos Apyãwa. Sem que isso acontecesse, seria dificilmente fortalecida a cultura que estava sendo menos movimentada. Hoje se vê o movimento constante na realidade vivida a partir do nosso trabalho. Assim, é necessário que, desde cedo, os/as jovens aprendam a valorizar sua própria individualidade, inclusive, respeitar os valores da comunidade. Nesse sentido, a importância de conversas sobre as histórias Apyãwa pode ajudar a mostrar ao/à jovem de hoje que somos capazes de envolver os/as nossos/as jovens levando-os/as de fato à prática. Para que essas tarefas possam ser realizadas maisprofundamente, óbvio que é preciso um ambiente plural e intenso dediscussão e reflexão sobre os significados da cultura nativa Apyãwa. Diante dessa preocupação é que trabalhamos sobre as histórias.Acreditamos que as respostas foram encontradas. Nós,autores/as desta obra, temos a expectativa de que ela possa ser ummeio acessível à comunidade para ler o mundo Apyãwa. Queremos que essa coletânea contribua para responder muitosdesafios que hoje enfrentamos. Tão importante quanto compreenderé saber como podemos atuar no mundo em que vivemos.Para nós, autores/as, é preciso nos ajudar a compreender einterpretar o sistema Apyãwa em que vivemos. Para isso neste trabalhomostramos que os conhecimentos não estão separados por disciplinas. Também o foco dessa coletânea é aprender e ampliar os nossos conhecimentos e saberes, ao mesmo tempo respeitando acoexistência da nossa cultura. Assim fizemos o trabalho a partir devárias discussões de ideias e reflexões em prol dos nossos valores. Pesquisadores/as Tapirapé da Ação ‘Saberes Indígenas na Escola’
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