A Reforma Psiquiátrica busca superar as intervenções tradicionalmente hospitalocêntricas e medicalizantes em relação à "loucura". Para isso, visa implantar estratégias de cuidado territoriais e integrais, ancorados em novos saberes e valores culturais. Nessa perspectiva, o Apoio Matricial surge como proposta para articular os cuidados em saúde mental à Atenção Básica. Este trabalho objetiva discutir a perspectiva de técnicos de Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Natal, RN, acerca dessa proposta. Foram realizadas entrevistas com oito técnicos da USF do Distrito Sanitário Leste da cidade. A partir dos resultados observamos que não há clareza acerca da proposta de Apoio Matricial (AM) e há uma forte demanda cotidiana de saúde mental não acolhida, pois os entrevistados não se sentem capacitados para tal e indicam a necessidade de apoio e instrumentalização nesse campo. Além disso, as possibilidades de referenciamento são pequenas em função da precariedade da rede de serviços substitutivos e destes com a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) como um todo. O trabalho compartilhado com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é ainda uma promessa.

IntroductionBurnout is a condition characterized by emotional exhaustion, depersonalization and reduced personal accomplishment, resulting from the inability to cope with chronic job stress. Healthcare providers at pediatric oncology units, who care for children with life-threatening illnesses, are exposure to high levels of stress, which increases the risk for developing burnout, with consequences in their personal health and quality of patient care.ObjectiveTo assess the prevalence and sources of burnout on a multidisciplinary team of a pediatric oncology unit.MethodsParticipants were a convenience sample of 16 pediatric oncology professionals, including medical, nursing, and related health staff from a Portuguese pediatric oncology center. Participants completed the Portuguese version of the Copenhagen Burnout Inventory.ResultsAll three subscales that compose this Inventory were found to have burnout below normal levels (cut-off ≥ 50 points). However, personal and work-related subscales showed mean values in the superior limit of normality (48 ± 14, 18 points and 49, 48 ± 12, 23 points, respectively). Nevertheless, when analyzed the patient-related subscale, we found low levels of burnout in the majority of responders. These findings are similar to the existing literature, which suggests that patient care and interactions with children are the least stressful aspect of working in this specialty.ConclusionDespite the high levels of stress exposure in pediatric oncology units, results suggest that the majority of professionals are not actually in burnout. However, the obtained values advice for the need of prevention and workplace approaches to staff's well-being and stress reduction, in order to avoid burnout development.Disclosure of interestThe authors have not supplied their declaration of competing interest.