O tema do trabalho é a Economia Política Internacional (EPI) e a agenda ambiental por trás de regimes de cooperação. Tem a pergunta-problema: como o Tratado de Cooperação Amazônico (TCA) está inserido na relação centro e periferia? Seu objetivo geral é analisar o TCA na relação Centro-Periferia e seus objetivos específicos (i) apresentar a inserção da agenda ambiental nos estudos da EPI; (ii) identificar as relações centro-periferia na Política Ambiental Global; e (iii) examinar o Tratado de Cooperação Amazônico. No desenho de pesquisa o argumento central é: o TCA é uma resposta dos países amazônicos aos interesses do Centro. Usa-se uma metodologia qualitativa, com método de análise de conteúdo e do discurso. Ao fim é possível observar o TCA como uma resposta conjunta dos países da região amazônica contra os interesses do Centro.
O presente artigo analisa as principais reivindicações do feminismo islâmico e os desafios que este movimento encontra ante os estudos feministas em Relações Internacionais (RI), mesmo num contexto supostamente mais plural e aberto a novas epistemologias e ontologias. Identifica-se, por um lado, a existência de um grande hiato entre os estudos feministas e a religião, a não ser, naturalmente, pela crítica de grande parte destes estudos de que a religião é inerentemente patriarcal e, por extensão, opressora. Por outro lado, argumenta-se, que esta lacuna é oriunda da metanarrativa secular que respalda a produção de conhecimento da ciência moderna e, por conseguinte, os estudos de gênero. Finalmente, defende-se que a metanarrativa secular reifica o papel da ciência como a única forma legítima de enunciação e, que por se constituir em oposição à religião, acaba criando binários tais como secular/espiritual, razão/obscurantismo, ciência/religião, liberdade/opressão. Destarte, estes binários têm sido responsáveis por silenciar e excluir as narrativas e as experiências de mulheres muçulmanas em seus países e diásporas muçulmanas.
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