Resumo Contexto O aumento da participação feminina no contingente médico brasileiro e mundial tem sido notório; entretanto, o número de mulheres cirurgiãs não acompanha a mesma tendência. Além da análise quantitativa, os fatores determinantes da escolha pela especialidade cirúrgica e as características da atuação profissional necessitam de mais estudos. Objetivos Delinear o perfil das cirurgiãs vasculares brasileiras no que diz respeito às características demográficas, grau de qualificação, engajamento científico e integração ao mercado de trabalho. Métodos Um questionário eletrônico foi disponibilizado on-line durante 30 dias e teve seu link amplamente divulgado entre cirurgiãs vasculares. Após coleta, retornaram 101 questionários válidos, cujos dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel para análise descritiva simples. Resultados O perfil encontrado foi de mulheres com até 45 anos de idade que atuam na área por no máximo 10 anos. A formação foi predominantemente por meio de residência médica ou estágio reconhecido pela sociedade da especialidade. Cirurgia venosa, flebologia estética e ecografia vascular mostraram-se como principais campos de atuação para cirurgiãs vasculares. Apesar de possuírem titulação e publicações científicas, a sua representatividade nos cargos de liderança permanece baixa. Mais de 64% das participantes referiram sentimento de desvalorização profissional devido ao fato de serem mulheres. Conclusões Apesar das limitações da população estudada, este estudo preliminar corrobora com a ideia de que as cirurgiãs vasculares demonstram uma contínua dedicação à especialidade e abre um precedente para que novas pesquisas acessem os pormenores dessa atuação profissional, fomentando a discussão sobre as desigualdades entre os gêneros no exercício da medicina.
Objective To identify current strategies and recommendations for venous thromboembolism prophylaxis associated with the pregnancy-puerperal cycle, a condition of high morbidity and mortality among women.
Methods The literature search was performed between May and October 2019, using the PubMed database, including papers published in Portuguese, English and Spanish. The terms thromboembolism (Mesh) AND pregnancy (Mesh) OR postpartum (Mesh) were used as descriptors, including randomized controlled trials, meta-analyses, systematic reviews and guidelines published from 2009 to 2019, presenting strategies for prevention of thromboembolism during pregnancy and the postpartum.
Results Eight articles met the inclusion criteria. Many studies evaluated were excluded because they did not address prevention strategies. We compiled the recommendations from the American Society of Hematologists, the American College of Obstetricians and Gynecologists, the Royal College of Obstetricians and Gynecologists, the Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada, the American College of Chest Physicians and the Royal Australian and New Zealand College of Obstetricians and Gynaecologists.
Conclusion: There are some gaps in the research, and clinical studies with appropriate methodology are needed to support decisions made regarding the risk of thromboembolism in the perigestational period. Thus, the attention of the professionals involved in the care of pregnant and postpartum women is crucial, as it is a condition associated with high morbidity and mortality.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.