Os sistemas adesivos estão diretamente envolvidos nos procedimentos mais corriqueiros da prática clínica odontológica, o que torna o seu conhecimento indispensável para os profissionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de conhecimento sobre sistemas adesivos e verificar os fatores que influenciam nesse desfecho, com ênfase na formação profissional. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário levando em consideração: I. Perfil do profissional; II. Conhecimento, uso e preferências sobre os sistemas adesivos. A amostra foi composta por 501 cirurgiões-dentistas brasileiros e os dados foram analisados no programa Sigma Stat 5.0 (p<0,05). O percentual mínimo de acertos das questões considerado adequado foi definido como 80%. Os resultados mostraram que apenas 46,3% dos profissionais demonstraram conhecimento adequado sobre o assunto. Além disso, verificou-se associação estatisticamente significativa entre o baixo nível de acertos e profissionais com preferência por sistemas adesivos simplificados (p=0,046), especialistas em ortodontia [OR=0,24 (0,08-0,67)] e cirurgiões-dentistas graduados em instituições privadas [OR=1,58 (1,03-2,42)]. Esse cenário alerta para a necessidade iminente de sanar essa fragilidade por meio de melhorias nas matrizes curriculares, além da educação continuada de docentes e constante atualização dos profissionais.
amostras de dentina. Os dados foram comparados por meio do teste ANOVA seguido dos pós teste de Bonferroni (p<0,05). ANOVA a 1 fator foi utilizada na comparação entre os grupos em um mesmo período. ANOVA para medidas repetidas foi utilizado na comparação intragrupos em períodos diferentes. O ME após 4 semanas de armazenamento foi maior para o grupo tratado com LCCt, seguido pelo GA, aumentando a rigidez do colágeno em 422% e 250%, respectivamente. No entanto, o LCCn não mostrou diferença estatística no ME quando comparado ao controle negativo no mesmo período de armazenamento. Os valores da variação de massa mostraram uma menor degradação do colágeno nos grupos LCCt e GA comparados ao LCCn e AD. Portanto, o LCCt apresenta potencial para ser utilizado como agente de biomodificação dentinária em um tempo clínico viável.
O objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vitro, o potencial antibacteriano do cardol, um derivado do LCC, sobre bactérias orais associadas a cárie dentária e a periodontite apical crônica. Para isso, os ensaios foram realizados em cultura de células planctônicas e em biofilme, utilizando as cepas Streptococcus mutans UA159, Streptococcus parasanguinis ATCC903 e Enterococcus faecalis ATCC19433, ajustadas na concentração de 2 x 106 μg/mL. Inicialmente, as cepas foram submetidas à técnica de microdiluição seriada na presença de cardol em diferentes concentrações (0.78 a 50 μg/mL) para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). A avaliação da atividade antibiofilme do cardol foi realizada através dos testes de quantificação de biomassa (teste colorimétrico com cristal violeta 1%) e enumeração de células viáveis do biofilme (contagem de unidades formadoras de colônias). Os resultados foram analisados por one-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni (p<0,05). Em relação ao efeito sobre células planctônicas, o cardol mostrou forte atividade inibitória e bactericida contra todas as cepas analisadas no estudo, com valores de CIM em 12,5 a 25 μg/mL e CBM em 25 a 50 μg/mL, respectivamente. No ensaio em biofilme, o cardol reduziu a biomassa bacteriana em todas as concentrações testadas, sendo responsável por uma redução de 96% da biomassa de E. faecalis na concentração de 1,56 μg.mL Ademais, o número de células viáveis do biofilme reduziu 100% nas maiores concentrações testadas (3,12 - 50 μg/mL) contra todas as cepas. Portanto, o cardol possui potencial terapêutico contra bactérias associadas as patologias orais.
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