Uma das patologias oncogênicas mais recorrentes na população feminina da contemporaneidade é o câncer de colo de útero, que segundo dados colhidos em um relatório realizado em 2019 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o terceiro tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil 4. Diante disso, a origem dessa enfermidade está associada diretamente à infecção causada pelo vírus do HPV (Papilomavírus humano), sendo o responsável por 70% dos casos desse tipo de neoplasia e outras lesões pré-cancerosas. Desse modo, a patologia apresentada tem como sua principal via de transmissão o contato sexual (oral-genital, genital-genital, manual-genital), se caracterizando, assim, como uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) que como as demais pode ser prevenida por meio de contraceptivos do tipo barreira, e reforçado com a aplicação de vacinas. Nessa ótica, para que esses meios sejam verdadeiramente efetivos e acessados pelo público-alvo, faz-se necessário a existência de uma rede de apoio constituída por figuras de múltiplas esferas (governamentais, médicos, acompanhamento dos agentes de saúde), que devem atuar na conscientização a respeito do tema “Educação sexual” e o incentivo à vacinação, visto que a sociedade tem carência desses cuidados.