OBJETIVO: Delinear os parâmetros que norteiam a escolha de um modelo animal de doença e verificar na literatura biomédica recente quais as espécies animais de uso mais freqüente. MÉTODOS: Considerando a revisão da literatura são discutidos, os conceitos e as características de um modelo animal de doença. Destaca-se o consenso atual sobre quando usar um modelo animal, quais os critérios de sua escolha e os requisitos para um modelo adequado. Descreve quais os tipos de modelos animal de doença e discute as controvérsias da similaridade filogenética e os riscos inerentes a extrapolação dos modelos para os seres humanos. Baseado em uma pesquisa documental na base de dados da BIREME (Medline, Lilacs, Scielo e Biblioteca Cochrane) investiga quais os animais de experimentação mais citados nos artigos destas bases de dados. RESULTADOS: Verificou-se que o rato e o camundongo são os animais mais freqüentemente utilizados. O coelho, cão e o suíno seguem a lista nas referências de língua inglesa. Nas bases de dados da literatura Latino-americana o cão supera o número de citações de coelhos e suínos. Os primatas são minoria nas citações em todas as bases de dados. As revisões sistemáticas também têm no rato o maior número de citações, as demais espécies são citadas em igualdade de condições. CONCLUSÕES: O animal de experimentação é usado virtualmente em todos os campos da pesquisa biológica nos dias de hoje. A relação entre os humanos e os animais de outras espécies ganhou, através dos tempos, contornos mais definidos, a exploração de outras espécies tem regras e uma ética estabelecida, a indução dos resultados do animal para a espécie humana tem critérios claros e objetivos a serem preenchidos. O uso dos modelos experimentais, ou dos modelos animal de doença, ou dos animais de laboratório na pesquisa biomédica permite e deverão permitir nos próximos anos discussões epistemológicas, políticas, sociais, econômicas e religiosas.
OBJETIVO: estudar comparativamente o uso de cianoacrilato e cola de fibrina no reparo do ferimento hepático, para evidenciar suas respectivas capacidades de integração aos tecidos à curto prazo. MÉTODOS: 30 ratos Wistar-EPM1 foram separados em 2 grupos e submetidos à anestesia com tiopental na concentração de 40mg/kg EV. Realizada laparotomia com exposição do fígado. Usando um "punch" dermatológico de 3mm foi produzido um ferimento padronizado em lobo direito hepático. Os animais do grupo A foram tratados com a colocação de cola de fibrina nos ferimentos, os animais do grupo B tiveram os ferimentos tratados com adesivo de cianoacrilato. No 7º de PO, sob anestesia, os animais sofreram a ressecção do lobo hepático direito e foram coletadas amostras para os procedimentos de estudo histológicos (HE e Picro-Sirius). Foram avaliados, por microscopia óptica, os processos inflamatórios (critérios qualitativos da presença de neutrófilos, células gigantes, granuloma tipo corpo estranho, neovascularização) e, por microscopia de polarização, a quantificação de colágeno (Tipo I-jovem e Tipo III-maduro). RESULTADOS: Os dois adesivos levaram ao efeito hemostático em tempos semelhantes. Os ferimentos tratados com cola de fibrina mostraram maior quantidade de colágeno jovem e maduro e uma maior quantidade de neovascularização, enquanto os ferimentos tratados com cianoacrilato mostraram maior reação de granuloma tipo corpo estranho. CONCLUSÃO: O ferimento tratado com a cola de fibrina apresentou maior neovascularização e maior porcentagem de colágeno tipo I e tipo III demonstrando tendência a uma melhor reparação tecidual, sem formação de granuloma tipo corpo estranho.
Capsular contracture is a potential adverse effect of breast implants. An inflammatory reaction is most likely the origin of fibrosis around the implant. It is possible that some substances may act to prevent this inflammatory reaction. Thus, our goal was to evaluate the effectiveness of local depot prednisolone phosphate-liposomes (PPL) on fibrous capsule formation around textured silicone breast implants. Shell prostheses (2 mL) were implanted in the right (plus PPL group) and left (plus saline solution, saline group) subcutaneous dorsum of 18 rats. In another 18 rats, the implants were positioned in the left of the back without any drug instillation (control group). In the PPL group, the capsule thickness (microm) and density (%) of collagen were significantly (p<0.0001) lower compared with the control group on days 35 and 90 postsurgery. Furthermore, in the PPL group, a significant reduction in myofibroblast count was observed on day 90 postsurgery (p<0.0001). In conclusion, a single dose of depot liposome-delivered prednisolone was effective at impairing capsule formation around the silicone implant. The results suggest a strong local and weak systemic effect of PPL on the fibrous tissue around silicone implants. To our knowledge, no study has yet assessed the effect of PPL on silicone breast implants.
Trachil stressed the possibility of platelet consumption forming pulmonary thrombi in patients with COVID-19, 1 which coincides with the theory we are working on right now that pulmonary thrombi may be responsible for hypoxemia before typical acute respiratory distress syndrome develops, 2 called silent hypoxemia by some experts. 3 As for anti-platelet drugs attenuating thrombi formation, the balance would be too delicate to maintain, because they may interfere with the platelet blocking viral invasion.
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