Aprender algo e depois poder praticá-lo com regularidade, isso não é contentamento? Se amigos vêm de lugares distantes, isso também não é uma alegria? (CONFÚCIO, 2012, p. 2)
IntroduçãoComo na epígrafe acima, nossa participação no projeto PRO-MOB foi assim: conseguimos perceber conexões entre prática e discurso; conseguimos sentir afetos de nossos amigos, que nos receberam para compartilharmos, juntos, diferentes aprendizados.A possibilidade de participar do projeto com o grupo envolvido neste livro surgiu de nosso contato com a Professora Alice, que anteriormente havia participado de aulas que ministramos no Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS), na disciplina Questões sociocientíficas e argumentação no ensino de ciências, quando ainda vivíamos em Salvador (Bahia).Ali começaram as nossas afinidades em torno de nossas discussões sobre um ensino mais ativo e participativo de ciências e também mais contextualizado por questões éticas, políticas, sociais e ambientais. A partir do aprofundamento dessas afinidades, nos envolvemos nesse projeto. Era (e foi) uma rica oportunidade de aprendizagem para nós. Neste período, após o início do projeto, já havíamos nos mudado para a cidade Dourados (no Mato Grosso do Sul), onde iniciamos nossas atuações, então, como professores da Universidade Federal da Grande Dourados.Para as atividades do projeto, viajamos, então, até Aracaju. Inicialmente, quando chegamos à cidade, encontramos pessoas muito *
