RESUMOOBJETIVO. Identificar as possíveis fases de atraso na condução de pacientes com câncer de mama atendidas em um hospital público, desde a suspeita até o diagnóstico e o início do tratamento. MÉTODOS. Estudo retrospectivo, no qual foram analisados em pacientes com câncer de mama atendidas consecutivamente no Serviço de Oncologia do Hospital Estadual Mário Covas, durante o ano de 2006, os dados relativos aos intervalos de tempo transcorrido entre a suspeita, o diagnóstico e o início do tratamento adjuvante sistêmico. RESULTADOS. Sessenta e oito mulheres foram incluídas. A média de idade foi de 56,3 anos (desvio padrão: 12,2 anos). Entre os intervalos analisados, o maior atraso ocorreu entre a suspeita mamográfica de câncer e a realização da biópsia (mediana de 72 dias, variação de 4 a 1095 dias), sendo este significativamente maior (p<0,001) quando comparado aos demais intervalos analisados. Além disso, considerando particularmente este intervalo, verifica-se que foi significativamente maior nas pacientes com câncer de mama de estadio avançado, comparativamente àquelas de estadio inicial (p=0,014). CONCLUSÃO. Pacientes com câncer de mama tratadas em serviço público sofrem atrasos importantes, principalmente no período de diagnóstico de sua doença. Com base em nossos dados, otimizar o intervalo entre a mamografia e a obtenção da biópsia de lesões suspeitas parece ser a estratégia mais profícua. O tamanho do tumor, a presença ou ausência de receptores hormonais e a presença de linfonodos axilares e metástases são os mais consistentes indicadores prognósticos para mulheres com carcinoma mamário de estadio inicial 3 . O câncer de mama pode ser detectado pelo auto-exame das mamas e/ou pela realização de mamografia e/ou ultra-sonografia, devendo ser confirmado por meio da biópsia da lesão 3 . A biópsia deve conter todos os elementos necessários para o adequado manejo clínico da paciente sob o ponto de vista prognóstico e terapêutico 4 . Com este objetivo, realiza-se na avaliação pela imunoistoquímica a pesquisa da presença de receptores hormonais (estrógeno e progesterona) e do marcador c-erb-2 4 . O estadiamento da doença no momento da instituição do tratamento é um dos fatores mais importantes (se não o mais importante) na determinação prognóstica do paciente. Deste modo, atrasos que levem à demora diagnóstica e/ou terapêutica permitem o crescimento tumoral com potencial detrimento para as chances de cura dos pacientes. UNITERMOSO acesso e o tempo para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama variam nas diversas regiões do país, dependendo de fatores geográficos e socioeconômicos. Estudo preliminar, realizado nos três serviços de oncologia clínica ligados à Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, mostrou que o atraso no diagnóstico do câncer de mama está, em grande parte, relacionado ao tempo que a paciente demora a procurar os serviços de saúde a partir da detecção do primeiro sintoma ou sinal (por exemplo, a palpação de nódulo ou outra alteração na mama) 5 . A partir do primeiro sintoma, a mediana de ...
BACKGROUND:In North America and Europe, return-to-work (RTW) rates vary among breast cancer (BC) survivors, from 24% to 66% and from 53% to 82% at 6 and 36 months after diagnosis, respectively. To date, there is a lack of data on RTW rates after BC diagnosis in Latin America. Therefore, the primary objectives of this study were to define RTW rates at 12 and 24 months after BC diagnosis and to identify the factors associated with RTW in this population. METHODS: In total, 125 employed women from a single institution with newly diagnosed BC were interviewed by telephone at 6, 12, and 24 months after diagnosis. Those who had inoperable or metastatic disease were excluded. RESULTS: Overall, RTW rates were 30.3% and 60.4% at 12 and 24 months after BC diagnosis, respectively. Most women reported that they received support from their employer, but only 29.1% reported having been offered work adjustments. In multivariate analysis, the factors associated with positive RTW outcomes included higher household income (odds ratio [OR], 17.76; 95% confidence interval [CI], 3.33-94.75; P = .001), breast-conserving surgery (OR, 9.77; 95% CI, 2.03-47.05; P = .004), and work adjustments (OR, 37.62; 95% CI, 2.03-47.05; P = .004). The factors associated with negative RTW outcomes included adjuvant endocrine therapy (OR, 0.11; 95% CI, 0.02-0.74; P = .023), and depression diagnosed after BC (OR, 0.07; 95% CI, 0.01-0.63; P = .017). CONCLUSIONS: RTW rates in the current study were lower than those observed in developed countries but similar to the rates among low-income Americans. Workplace adjustments, higher income, breast-conserving surgery, endocrine therapy, and depression after BC played an important role in the RTW decision. Cancer 2018;124:4700-4710.
Rhabdomyosarcoma affects mainly pediatric patients and is currently classified into four categories: embryonal, alveolar, pleomorphic, and spindle cell/sclerosing. Recently, a molecular group of spindle cell/sclerosing rhabdomyosarcoma demonstrated new fusion transcripts involving FET-family genes with TFCP2. In this report, we describe a rare case of spindle cell/sclerosing rhabdomyosarcoma in a 19-year-old woman, presenting as a destructive lesion involving the condyle of mandible. Next generation sequencing was performed, revealing a FUS::TFCP2 fusion and deletion of ALK gene. Alectinib therapy was initiated, which resulted in a favorable response for 4 months. However, the patient died due progression of the tumor. To make an accurate diagnosis and ensure appropriate patient management, it is necessary to be aware of this variant and use proper immunohistochemical stains when facing malignant mesenchymal bone lesions, expanding its differential diagnosis.
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