A presença do acompanhante no processo parturitivo estimula a segurança e a confiança para a parturiente amenizando o medo e ansiedade. Em muitas instituições, a Lei do Acompanhante ainda não foi efetivada e as estratégias utilizadas pelos gestores e profissionais de saúde podem ser eficazes ou não para o sucesso da sua implementação. O objetivo deste estudo é conhecer as estratégias utilizadas pelos gestores e profissionais de saúde no processo de implementação da Lei do Acompanhante. Trata-se de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, com 24 participantes de dois hospitais públicos do interior da Bahia, Brasil. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista semiestruturada. Para a análise de dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que as estratégias mencionadas para a implementação da lei foram: adequação da estrutura física para acomodação do acompanhante, o empoderamento e orientação das mulheres para exigirem seus direitos, a conscientização e sensibilização da equipe obstétrica. Concluiu-se que, para que a Lei do Acompanhante seja implementada com sucesso é necessário um conjunto de ações para inserção do acompanhante durante o parto, desde a sensibilização de gestores, apoio institucional às iniciativas individuais, amplo projeto de humanização da assistência ao parto e nascimento, até discussões sobre o tema no ambiente de trabalho.
Palavras-chave: Humanização. Parto. Lei do acompanhante. Implementação. Enfermagem.
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