Este estudo objetiva mapear o percurso histórico do ensino de Psicologia no âmbito dos cursos de formação docente no período entre 1827 até os dias atuais, partindo da premissa de que foi neste período que foram manifestadas preocupações explícitas com a formação docente no Brasil. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica a partir de publicações nacionais nas bases de dados SciELO, CAPES e Google Acadêmico. Os resultados apontam para um ensino de Psicologia Educacional marcado historicamente por concepções racistas e higienistas com vistas à classificação e seleção de estudantes, além de um ensino pautado nos conteúdos programáticos e nos aspectos teóricos da disciplina, sendo recente a influência de concepções críticas e progressistas neste ensino. As conclusões permitem compreender a diversidade de perspectivas assumidas pela Psicologia Educacional bem como seus possíveis efeitos na formação inicial de professores.
Este estudo objetiva analisar as concepções teórico-metodológicas de ensino, aprendizagem e ciclos de vida dos docentes que lecionam componentes de Psicologia Educacional nos cursos de formação de professores de uma universidade federal, buscando compreender as complexas relações existentes com as crenças dos licenciandos acerca destas concepções. Para a construção dos dados, foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com oito docentes e uma roda de conversa com cinco professores que aceitaram participar da segunda etapa da investigação. Os resultados demonstram a prevalência de concepções interacionistas no que tange aos conceitos de ensino, aprendizagem e ciclos de vida entre os participantes e que tais concepções estão imbricadas em suas metodologias e prática pedagógica, trazendo impactos substanciais nas construções das concepções dos licenciandos. As conclusões apontam que há uma relação não linear, difusa e complexa entre as concepções e práticas docentes e as concepções discentes.
O presente trabalho teve como objetivo descrever noções lógicas de volume e espaço nos discursos de criança durante os testes piagetianos. Os testes foram aplicados em crianças de 4 (criança A) e 9 anos (criança B), com o intuito de avaliar as dimensões cognitivas e os estágios de desenvolvimento dos sujeitos pesquisados. Manuseamos materiais, como: copo, água, jarra, massa de modelar e lápis. Os resultados indicam as noções das crianças relacionadas ao volume e comprimento. Tais dimensões estão associados ao desenvolvimento das operações lógicas. No teste de Conservação do Volume observa-se que a Criança A não consegue compreender o que foi realizado, logo encontra-se no nível pré-operatório. No segundo teste (Conservação de Comprimento), ela demonstra inconsistência em sua afirmação cedendo facilmente a contra argumentação, assim estando no nível intermediário. Já a criança B demonstrou conservação de volume e de comprimento nas provas, explicando as respostas corretamente, podendo ser categorizada como operatória. Sendo assim, o estudo conclui que avaliar o desenvolvimento cognitivo contribui para a organização do trabalho pedagógico.
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