A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.

No abstract

Em dezembro de 2019, após casos registrados em Wuhan, na China, foi descoberto um novo tipo de coronavírus, SARS-CoV-2, causador da doença Coronavírus Disease 2019 (Covid-19). Relatórios Internacionais revelaram uma grande predisposição de pacientes idosos ou com comorbidades existentes a internações em unidades de terapia intensiva devido às complicações. Frente a isso, estudos vêm tentando evidenciar os perfis clínicos mais suscetíveis a desenvolver o curso grave da Covid-19, apontando o Diabetes Mellitus como risco potencial. Diante do exposto, destaca-se o profissional enfermeiro, visto que este, encontra-se em linha frente e de todos os profissionais que realizam o cuidado, a enfermagem é a área que mais tem contato com o paciente. Dessa forma, esse trabalho de cunho acadêmico, tem como objetivo descrever a aplicação do Processo de Enfermagem a um paciente idoso e diabético do tipo 2, infectado com Covid-19 e discutir, de acordo com a literatura, os principais achados. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Foi realizada uma entrevista virtual por meio do Google Meets, no município de Crateús, no mês de setembro, com paciente alvo, classificado como Grupo de Risco. Sendo questionada sobre o acometimento da doença, sintomatologia, complicações, tratamento e sequelas e aplicado em seguida o Processo de Enfermagem. Paciente D.M.M. 72 anos, diabética tipo 2 compensada, do sexo feminino, infectada com COVID-19 em junho de 2020. Relatou que no início dos sintomas sentiu febre e cefaleia por 2 dias, em seguida, artralgia, sem conseguir deambular, com edema visível em seus membros inferiores (mesmo após melhora dos principais sintomas), diarreia e dispneia. Sentiu melhora do quadro passado um mês, em repouso total. Afirmou não ter anosmia e paladar preservado. Seu quadro foi agravado devido a comprometimento pulmonar, em 50% e saturação em 90%. Realizou tratamento indicado em posto de saúde e evoluiu positivamente. Apesar da boa resposta obtida na paciente, pesquisas afirmam que ainda não existe um tratamento específico, adequado e totalmente confiável. Foi realizado o Processo de enfermagem, com os cuidados pautados nos diagnósticos identificados da paciente, com ênfase na implementação do incentivo ao autocuidado baseado na realidade da paciente. Dessa forma, destaca-se o processo de enfermagem como uma ferramenta indispensável ao cuidado do paciente idoso. Sendo capaz de prever riscos em potencial para complicações futuras do organismo, podendo ser impedidas com a implementação dos cuidados de enfermagem. Com relação a doença Covid-19, o fato de não se saber os reais agravos gerados nos organismos infectados, é algo a ser indagado, e apesar de todo esforço para se alcançar resultados aplicáveis, a comunidade científica aponta muitas incertezas a respeito do prognóstico dessa doença, se mostrando incerto e com desvios do padrão de acometimento.

Este estudo tem como objetivo apresentar os resultados da revisão realizada nos bancos de dados, almejando destacar a relevância do profissional de enfermagem nas ações terapêuticas desta anomalia. Estudo de revisão integrativa, realizado através das bases de dados Scielo, Medline, Lilacs e BDENF, foi coletado estudos correspondentes aos descritores: anemia falciforme e enfermagem, com os achados foram submetidos os seguintes critérios de inclusão: textos completos e disponíveis eletronicamente na íntegra, em idioma português; com recorte temporal de publicação no máximo cinco anos e que abordassem a respeito de pacientes com Anemia Falciforme e respondessem a pergunta norteadora elaborada pela estratégia de PICO. A enfermagem assume um papel de agente político de transformação na sociedade, através de ações que geram um efeito significativo na qualidade de vida dos pacientes falciformes. Seja no atendimento clínico ou no desenvolvimento de práticas educadoras. A  assistência da equipe de enfermagem, voltada ao paciente com anemia falciforme deve ser, a de oferecer informações precisas sobre a doença, como também sanar os questionamentos dos familiares. Reconhecendo o outro como sujeito do autocuidado, utilizando escalas de dor, respeitando as particularidades, adotando o lugar do paciente e considerando os fatores culturais, religiosos, psicológicos e sociais nas condutas expressas. Mas o foco principal da Enfermagem com esses pacientes vai ser a diminuição da dor nas crises álgicas. A prestação de orientações simples e persistentes a respeito dos cuidados com a hidratação, com a alimentação, com visitas domiciliares, são alternativas  de estímulos ao autocuidado. Dessa forma, é importante fornecer aos profissionais de saúde capacitações e materiais atualizados, como também o desenvolvimento de programas de educação continuada com enfoque preparatório para que possam atuar oferecendo a melhor assistência.

No abstract