A hipotermia terapêutica é uma técnica utilizada após a parada cardíaca com o objetivo de amenizar lesões neurológicas e melhorar as chances de sobrevivência. É um processo minucioso e deve ser extremamente monitorada a fim de evitar a ocorrência de complicações. O enfermeiro participa da prestação de cuidados diretos na Unidade de Terapia intensiva e deve estar capacitado para intervir em todas as fases da indução da hipotermia pós-PCR. Diante disso, esse estudo tem o objetivo de investigar na literatura, a atuação do enfermeiro na hipotermia terapêutica pós-PCR em unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Scielo, LILACS, BdEnf e Portal Periódicos Capes, entre junho e julho de 2022. Os resultados evidenciaram que o enfermeiro exerce função desde o início da HT pós PCR e precisa estar capacitado para prestação desses cuidados. A monitorização da temperatura, sondagem e organização da sedação são algumas intervenções realizadas. Nesse processo, o enfermeiro dispõe do Processo de enfermagem a fim de auxilia-lo na organização do cuidado. A hipotermia terapêutica é um método viável, seguro e de baixo custo para redução da taxa metabólica e de consumo de oxigênio em pacientes pós parada cardíaca, e o enfermeiro se faz fundamental em todas as etapas.

O pé diabético é uma das principais complicações da diabetes mellitus (DM) e, ocorre devido alterações nas funções musculoesqueléticas e sensoriais. Tal complicação gera prejuízos na qualidade de vida do paciente e tem um alto poder incapacitante, podendo levar a amputações de membros inferiores e danos psicológicos e sociais. A prevenção dessas ulcerações devem ser o principal foco do enfermeiro, que atua diretamente no cuidado ao paciente com DM. Diante disso, objetiva-se identificar quais as intervenções realizadas pelo enfermeiro para prevenção do pé diabético em pessoas com DM. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: SCIELO, LILACS, MEDLINE e BdENF através dos descritores “Pé Diabético”, e “Cuidados de enfermagem”. A busca totalizou em uma amostra de 09 artigos, que evidenciaram que a consulta de enfermagem se configura como uma das principais tecnologias efetivas para prevenir o pé diabético, pois permite a avaliação adequada do paciente, principalmente dos pés, bem como a realização de educação em saúde, que funciona efetivamente para o envolvimento do paciente na terapêutica, aumento do autocuidado e consequentemente prevenção de ulcerações. Conclui-se que as avaliações realizadas pelo enfermeiro têm impactos positivos na prevenção do pé diabético e de futuras complicações pois estimula o autocuidado e envolve o paciente no seu plano terapêutico.