Objetivo: identificar atividades de risco para acidentes com material biológico segundo estudantes de enfermagem e o conhecimento das medidas frente ao acidente, descrever frequência e perfil dos acidentes e identificar o atendimento pósexposição Metodologia: estudo transversal, com estudantes de enfermagem de uma instituição de ensino superior no Centro- Oeste, Brasil. Dados obtidos por questionário eletrônico e analisados por estatística descritiva. Resultados: Participaram 126 estudantes, maioria mulheres (96,0%) que referiu orientação prévia acerca do risco biológico. Nenhum citou todas medidas pósexposição recomendadas. Manusear perfurocortante (64,4%) foi o maior risco relatado e a exposição mucosa a causa de três dos quatro acidentes relatados. Desses, dois foram informados aos docentes e seguidas as condutas indicadas. Conclusão: A maioria dos estudantes reconheceu o risco no manuseio de perfurocortante. Três estudantes (2,4%) sofreram acidente (um relatou dois) e três em mucosa. Informar ao docente foi a conduta pós-exposição mais citada, sendo que entre acidentados as condutas mais seguras foram adotadas sob orientação do docente.Descritores: Exposição Ocupacional; Estudantes de Enfermagem; Enfermagem; Escolas de Enfermagem; Conhecimento; Riscos Ocupacionais.ACCIDENTS TO BIOLOGICAL RISK FROM THE POINT OF VIEW OF NURSING STUDENTS: REFLECTIONS ON TEACHINGObjective: to identify risk activities for accidents with biological material in the opinion of nursing students and the knowledge of the measures against an accident, to describe the frequency and profile of the accidents and to identify the post-exposure care. Methodology: cross-sectional study with nursing students from a higher education institution in the Center-West of Brazil. Data obtained by electronic questionnaire and analyzed by descriptive statistics. Results: A total of 126 students participated, most of them women (96.0%) who reported previous guidance on biological risk. None cited all recommended post-exposure measures. Handling sharps (64.4%) was the most reported risk behavior and mucosal exposure was the cause of three of the four reported accidents. Of these, two were informed to the teachers and followed the indicated behaviors. Conclusion: Most students recognize the risk in activities involving sharps, but few identify them in other activities involving body fluids. Three students (2.4%) suffered an accident (one reported two) and three in the mucosa. Informing the teacher was the most cited post-exposure behavior, and among the injured, the most secure behaviors were adopted under the guidance of the teacher.Descriptors: Occupational Exposure; Students, Nursing; Nursing; Schools, Nursing; Knowledge; Occupational Risks.ACCIDENTES AL RIESGO BIOLÓGICO BAJO LA ÓPTICA DE LOS ESTUDIANTES DE ENFERMADO: REFLEXIONES PARA LA ENSEÑANZAObjetivo: identificar actividades de riesgo para accidentes con material biológico según estudiantes de enfermería y el conocimiento de las medidas frente al accidentes, describir frecuencia y perfil de los accidentes e identificar la atención post-exposición Metodología: estudio transversal, con estudiantes de enfermería en el Centro-Oeste, Brasil. Datos obtenidos por cuestionario electrónico y analizados por estadística descriptiva. Resultados: Participaron 126 estudiantes, mayoría mujeres, que han mencionado orientación previa sobre el riesgo biológico. Ninguno citó todas las medidas post-exposición recomendadas. El manejo de pinchazo fue el mayor riesgo reportado y la exposición mucosa a causa de tres de los cuatro accidentes reportados. De ellos, dos fueron informados a los docentes y seguidas las conductas indicadas. Conclusión: Tres estudiantes (2,4%) sufrieron accidente (uno relató dos) y tres en mucosa. El informe al docente fue la conducta post-exposición más citada, siendo que entre accidentados las conductas más seguras fueron adoptadas bajo orientación del docente.Descriptores: Exposición Ocupacional; Estudiantes de Enfermería; Enfermería; Facultades de Enfermería; Conocimiento; Riesgos Laborales
Introdução Desde dezembro de 2019, os sistemas de saúde em todo o mundo enfrentam a pandemia causada pela Sars-Cov-2. A pandemia começou na China e se espalhou pelo mundo. Este novo coronavírus tem alta capacidade de transmissão e elevada letalidade em pessoas com mais de 60 anos e com fatores de risco (obesidade, diabetes e hipertensão arterial sistêmica, entre outras). Desta forma, varios são os questinamentos sobre as diferenças nos aspectos epidemiológicos da doença e sua apresentação em pacientes de acordo com sexo, idade e comorbidades. Objetivos Analisar e definir os principais fatores epidemiológicos relacionados a sexo, idade, comorbidades e mortalidade em pacientes com diagnóstico de infecção por COVID-19 confirmada por teste molecular de RT-PCR detectado. Método Estudo de coorte retrospectiva realizado por meio da análise de banco de dados do sistema de vigilância epidemiológica e vigilância ativa de IRAS de um hospital referência em tratamento de doentes infectados pelo Sars-Cov-2 na cidade de Goiânia, no período de um ano (01/04/2020 até 31/03/2021). Resultados No período analisado, 3337 pacientes foram internados e tiveram o diagnóstico confirmatório de infecção por Sars-Cov-2 através de RT-PCR, destes 1953(58,52%) eram homens e 1385(41,50%) eram mulheres. A média de idade foi de 59,43 anos. Dentre as comorbidades, 51,37% dos pacientes não tinham nenhuma comorbidade relatada e 61,73% apresentavam uma ou mais comorbidade, sendo as principais hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo, doenças pulmonares e cardiopatias. O tempo médio de internação, foi de 11,49 dias, aumentando para 15,71 dias para aqueles pacientes que necessitaram de suporte ventilatório invasivo. Quanto a taxa de mortalidade, 30,05% de todos os pacientes do estudo evoluiram para óbito, aumentando para 80,91%quando avaliados os pacientes em ventilação mecânica. Conclusão Os dados analisados são equivalentes a outros estudos brasileiros realizados em pacientes com COVID-19, e mostram que trata-se de uma doença com difícil manejo, com pior prognóstico quando relacionada a algumas comorbidades específicas, aumentando consideravelmente a taxa de letalidade quando avaliados os pacientes que necessitaram de ventilação mecânica invasiva. Desta forma, concluimos que é de fundamental importância a realização de medidas precoces, com tratamentos eficazes principalmente para pacientes avaliados como potencialmente graves.
Introdução Em 2019, o terceiro coronavírus altamente patogênico em humanos foi disseminado entre a população e provocou uma emergência de saúde global. A Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus-2, é considerada o gênero mais patogênico entre os coronavírus e possui severa capacidade de sofrer mutação quando disseminado entre a população humana. Assim, em virtude da recente descoberta da COVID-19 e da gravidade provocada em seres humanos questiona-se: Os pacientes hospitalizados com COVID-19 são mais susceptíveis a ocorrência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)? Objetivos Definir a densidade de incidência das infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes com COVID-19 e descrever o perfil epidemiológico dessas infecções em pacientes com COVID-19. Método Estudo epidemiológico analítico de caráter retrospectivo e concorrente, realizado por meio do banco de dados do sistema de vigilância ativa de IRAS de um Hospital de Campanha para Enfrentamento ao Coronavírus da cidade de Goiânia-Goiás, no período de abril de 2020 a maio de 2021. Resultados No período analisado constatou-se 212 casos de IRAS, sendo 188 (88,67%) em pacientes com diagnóstico de COVID-19. A média de idade foi de 60,03 anos, tendo prevalência do sexo masculino (64,89%), a média de permanência hospitalar foi de 15,36 dias e houve 13,29% (25) de altas hospitalares por melhora clínica. Em relação as IRAS dos pacientes com COVID-19, 17,55% (33) consistiu de infecção do trato urinário associado a cateter vesical, 25,53% (48), infecção primária de corrente sanguínea laboratorial associada ao cateter venoso central, 59,91% (107) pneumonia associada a ventilação mecânica, sendo a densidade de incidência, respectivamente, 2,6, 3,94 e 8,81. A Klebsiella pneumoniae representou 67,68% dos casos, seguido de Acinetobacter Baumannii (16,48%) e Pseudomonas Aeruginosa (16,48%), no entanto, a presença de 13,08% de Stenotrophomonas Maltophilia merece destaque, devido sua característica incomum e difícil tratamento. Com relação ao perfil de resistência microbiana 3,72% (sete) foram "Pandrug-resistant" (PDR). Conclusão A densidade de incidência de IRAS foi equivalente a outros estudos com pacientes sem COVID-19. No entanto, o tempo de permanência hospitalar dos pacientes com COVID-19, os tornaram suscetíveis a ocorrência das IRAS e refletiu no perfil epidemiológico dessas infecções que apresentaram maior resistência antimicrobiana e presença de germes incomuns.
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