Objetivo: Examinar o número de casos novos de Hanseníase no Piauí no ano de 2017. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, de abordagem quantitativa realizado por meio de dados secundários provenientes do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) no estado do Piauí no ano 2017 referentes aos casos novos de Hanseníase. Resultados: O número total de casos novos registrados no período analisado foi 1.020. O maior número de casos ocorreu na população com a faixa etária de 50 a 59 anos (19%) no sexo masculino (53%). Levando em consideração as formas clínicas, a Dimorfa representa 46% dos casos confirmados. Em relação as lesões cutâneas, de 2 a 5 lesões foram verificados em 67% dos casos. No que concerne aos nervos afetados, 96% foram acometidos menor ou igual a 5 nervos. Quanto ao tipo de saída, 69% evoluíram para a cura. A maioria dos casos tiveram grau de incapacidade 0. Conclusão: Apesar da maioria dos casos obter resultado de cura, ainda é necessário aplicar métodos de prevenção para controlar a incidência do problema, tendo em vista que é considerada uma doença negligenciada e pode causar danos irreversíveis.
Objetivo: Analisar a aplicabilidade da SAE em um hospital de grande porte de Teresina. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativo, realizado em um hospital público de Teresina-PI. Foram aplicados questionários estruturados aos enfermeiros, seguido da análise dos prontuários, sob aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro Universitário UNIFACID (2.271.299). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e para a análise dos prontuários foi assinado o Termo de Consentimento do Uso dos Dados (TCUD). Os dados analisados pelo programa SPSS, e empregado o teste de tendência linear. Foram considerados significantes valores de p<0,05. Resultados: Houve predominância de profissionais do gênero feminino (76,7%, n=23), especializadas (80%, n=24), com menos de 5 anos de experiência profissional (36,7%, n=11). Estes profissionais mostraram ter conhecimento sobre a SAE (73%, n=22), no entanto, quando analisados o preenchimento das mesmas nos prontuários das clínicas médica, ortopédica e cirúrgica obtiveram avaliação ruim, mostrando não preencherem completamente (63,3%, n=19) com ênfase nas clínicas ortopédica e cirúrgica, respectivamente. Conclusão: Constatou-se que a SAE ainda se encontra em fase de implantação no hospital pesquisado e ocorre de forma bastante fragmentada em todos setores investigados.
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