Objetivo: Identificar como o cuidado da saúde mental de crianças e adolescentes é abordado no currículo de graduação em Enfermagem e conhecer a experiência acadêmica e extra acadêmica de graduandos de enfermagem quanto ao cuidado da saúde mental infanto-juvenil. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, realizado em duas etapas, documental e quali-quantitativa, em uma instituição pública de ensino superior na cidade de Picos, Piauí, Brasil, no período de março a abril de 2019. Resultados: Verificou-se que as disciplinas Enfermagem em Saúde Mental e Saúde da criança e do adolescente dão ênfase respectivamente ao “Cuidado em Saúde Mental” e “Saúde da Criança e do Adolescente” de forma isolada. Os acadêmicos, em sua maioria, apesar de identificarem patologias de ordem mental e reconhecerem a importância da Enfermagem nesta área, admitiram não estar aptos a prestarem o devido cuidado a esta população, tendo em vista que durante a graduação não existe um foco no ensino da temática, deixando lacunas na formação dos profissionais enfermeiros da instituição. Conclusão: Faz-se necessário revisão do projeto político pedagógico para incluir o cuidado da saúde mental infanto-juvenil na grade curricular do curso, visando melhor formação dos enfermeiros para esta demanda crescente de cuidados.
Objetivo: Mensurar a incidência de intoxicações exógenas por medicamento no Estado do Piauí, nos anos de 2007-2017. Métodos: Os dados foram coletados através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tendo como variável de estudo: ano de notificação, faixa etária, sexo e circunstâncias da exposição e evolução dos casos pós-intoxicação medicamentosa. Resultados: Foram notificados no Piauí, um total de 4.023 casos de intoxicação exógena por medicamento, com maior prevalência em Teresina seguida de Picos, as quais se apresentaram aproximadamente quarenta e sete vezes maiores em 2017 (889 notificações) quando comparadas ao ano de 2007 (19 notificações). Considerações finais: A análise dos casos permitiu considerar o perfil do uso de medicamentos no estado do Piauí, que está associado a outros fins, e não somente ao farmacoterapêutico, tendo esse trabalho colaborado como aviso para o cuidado quanto ao uso de medicamentos.
Objetivo: conhecer a percepção de graduandos de enfermagem sobre o conhecimento teórico-prático e experiência de cuidado da saúde mental infantojuvenil proporcionados durante a graduação. Metodologia: estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido em uma instituição pública de ensino superior, no período de março a abril de 2019. Participaram dez graduandos de enfermagem do último período da graduação, que responderam a entrevistas semiestruturadas, sendo transcritas e submetidas à análise de conteúdo temática. Resultados: evidenciaram-se as seguintes categorias de análise: compreensão dos graduandos quanto ao significado de saúde mental; aspectos necessários para que a criança/adolescente tenha uma boa saúde mental; papel do enfermeiro no cuidado da saúde mental de crianças e adolescentes; formação do enfermeiro para o cuidado da saúde mental de crianças e adolescentes. Embora os graduandos sejam capazes de identificar problemas de saúde mental que acometem crianças e adolescentes, não se sentem aptos a prestar o devido cuidado a essa clientela. Conclusão: as distâncias entre o ensino e a prática na saúde mental infantojuvenil denotam a necessidade de reestruturação na formação de enfermeiros, da permanente revisão curricular e das estratégias pedagógicas, a fim de melhor preparar os futuros enfermeiros para responder com maior segurança a essa demanda crescente de cuidado.
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o nível mais complexo da hierarquia dos serviços hospitalares, apresenta a necessidade de organização e estruturação da assistência de enfermagem, de forma a contribuir positivamente para a qualidade das ações e segurança do paciente. Objetivo: Identificar as evidências científicas acerca da assistência de enfermagem a pacientes submetidos a hemodiálise na UTI. Métodos: Revisão integrativa da literatura, realizada de dezembro de 2019 a março de 2020, nas bases de dados Lilacs via BVS e na Pubmed. Resultados: Os resultados demonstraram que a equipe de enfermagem participa ativamente das terapias de substituição renal, sendo a responsável pela parte técnica e relação do paciente com o ambiente, o que evidencia a importância da equipe de enfermagem nos cuidados a complicações clínicas, uma vez que a detecção e rápida intervenção é um diferencial importante na terapêutica instituída. Conclusão: Foi possível notar que os cuidados intensivos prestados aos pacientes críticos estão diretamente relacionados às atribuições do enfermeiro, tanto no que diz respeito às atividades de planejamento, quanto nas decisões que envolvem o paciente e, também, a própria equipe de Enfermagem.
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