Por muito tempo eu imaginei o dia em que eu escreveria os agradecimentos da minha tese. O ato de agradecer indicaria que haveria chegado, enfim, o momento que eu cuidadosamente planejara por tantos anos. Certamente, eu teria muito o que escrever e muito o que agradecer. Verdade, mas há de se lembrar também que o que a gente mais deseja é, por vezes, o que mais assusta a gente. Nada mais esperado do que, quando chegada a hora, ser então atingida por aquela sensação de que faltam as palavras, de que não se sabe o quanto de emoção colocar e quem especificamente nomear. Muita coisa muda em seis anos, não é mesmo? Mobilizei as minhas mandingas para lidar com o writer's block que bateu quando justamente era para a escrita acabar de uma vez por todas. Mas nem precisava: era só lembrar que ninguém é obrigado ou obrigada a ler os agradecimentos. Que as páginas a seguir sirvam somente a quem interessar e a quem quiser lembrar ou relembrar que, por atrás do documento chamado tese, sempre há uma pessoa de carne e osso e que a vida, feliz ou infelizmente, não para que a gente possa fazer doutorado.Em primeiro lugar, devo agradecer formalmente à Capes pelo apoio a esta pesquisa. Eu agradeço genuinamente ao meu Programa de Pós-Graduação, nas figuras dos Professores Sílvio Camargo, Michel Nicolau Netto e Mário Augusto Medeiros da Silva. A minha pesquisa não teria sido possível sem a confiança depositada em mim e o consequente suporte burocrático que o meu programa de pós-graduação sempre me deu. Aos funcionários do IFCH, em especial Christina Faccioni, Daniel Monte Cardoso, Sônia Beatriz e Priscila Gartier, o reconhecimento de que a universidade não anda nem um milímetro sem vocês. Muito obrigada por toda a ajuda nos diferentes estágios desta pesquisa. Ao Jeff Vasques, agradeço pelas sugestões durante a correção deste texto.Ao meu orientador e amigo, Jesus Ranieri, obrigada pelos anos de parceria, por ter me ensinado a pensar complexamente o marxismo e a teoria social, sempre me tratando respeitosamente, de igual para iguale isso não é pouca coisa num mundo competitivo e hierárquico como o nosso. À Professora Gilda Figueiredo Portugal Gouvea, pelo melhor conselho possível, "vai fazer pesquisa empírica, menina", e por ter me acompanhado quando eu finalmente decidi segui-lo. Ao Omar Ribeiro Thomazimagina se todo mundo fosse brilhante como você, "marido". Ao Ronaldo de Almeida, pelas discussões inesquecíveis sobre antropologia e marxismo. À Professora Ruth Milkman, por ter me recebido em Nova York, ter me encorajado a me jogar no campo e ser um exemplo de mulher forte na academia. Ao Professor Marc Edelman, por toda gentileza, confiança no trabalho como sua assistente e comentários certeiros, que sempre me faziam pensar um pouco mais sobre uma questão ou outra. Aos Professores Jim Jasper e John Krinsky, por me acolhido no PPW -Politics and Protest Workshop, cujas discussões foram tão importantes para que eu desabrochasse o e no doutorado.
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