This Element presents the philosophical contributions of Nísia Floresta, a feminist philosopher of education from the 19th century in early post-colonial Brazil, who defended abolition and indigenous rights. Focusing on five central works (Direitos, Lágrima, Opúsculo, Páginas, and Woman), it shows them connected by a critique of colonialism grounded on feminist principles. Influenced by the practical Cartesianism of Poulain de la Barre through the pamphlets of Sophia, Floresta applies to the social structures the feminist principle that reason has no gender, arguing that a nation's civilizational level depends on whether natural equality is expressed in terms of social rights. Describing the suffering experienced by women, indigenous people, and the black enslaved population, she defends education as a strategy against colonialism. As such, education should aim towards physical and intellectual emancipation, restoring the lost dignity of individuals. Floresta's works thus foreground slavery and colonization as events that shaped philosophical modernity.
No abstract
Neste artigo-ensaio, aponto que a pesquisa sobre as obras escritas por mulheres na filosofia tem implicações práticas que interferem no nosso modo de ensinar filosofia e de vivenciar a prática filosófica acadêmica. Elaborando sobre experiências de aula recentes, pretendo mostrar que o projeto de resgate tem um cunho pedagógico na medida em que deixa explícitos vieses de interpretação histórica e fenômenos sexistas da cultura acadêmica. Finalmente, mostro que o projeto de resgate ensina que a história tem conexões profundas com o presente e que, por isso, o espaço de criação de conteúdo da sala de aula e temas de filosofia da educação tornam-se fundamentais para o projeto de ampliação do cânone filosófico.Palavras-chave: Mulheres. Filosofia. Cânone. Ensino. Pedagogia. AbstractIn this essay paper, I show that the research on the philosophical works written by women has practical implications that interfere in our way of teaching Philosophy and experiencing its academic practice. Building from recent classroom experiences, I try to show that the retrieval project has a pedagogical aspect as it makes explicit historical interpretation biases and sexist phenomena of the academic culture. Finally, I show that the retrieval project also shows that History has deep connections with the present and, for this reason, the space for content creation in philosophy classrooms and topics in philosophy of education become key for the project of expansion of the philosophical canon.Keywords: Women. Philosophy. Canon. Teaching. Pedagogy.
O papel da lógica na filosofia é fundamentalmente metodológico já que é fazendo uso das diferentes estruturas de demonstração que teses filosóficas são estabelecidas. Por isso, no contexto da prática filosófica, a lógica deve ser tomada seu sentido mais largo, abarcando tanto a lógica formal quanto a informal. Dada a variação das formas de demonstração na filosofia e dado, portanto, o uso metodológico que a filosofia faz da lógica, argumento que, neste sentido, há uma continuidade entre os métodos formais e informais de demonstração. Para mostrar esta continuidade, partirei da noção fundamental de inferência lógica para estabelecer os critérios de diferenciação entre o formal e o informal, e reconstruirei brevemente a história filosófica da lógica para mostrar suas transformações e seu distanciamento progressivo do lugar metodológico na filosofia.Finalmente, considerando a literatura recente sobre lógica formal e informal, aponto os problemas relativos à suas diferenças e, partindo do reconhecimento de que lógica cumpre um papel metodológico na filosofia, argumento que a lógica formal e informal são práticas que estão em continuidade e se beneficiam mutuamente. No que diz respeito ao modo como a lógica informal se beneficia da lógica formal, o artigo investigará as vantagens e limitações em se tomar os sistemas de dedução natural como instrumento de análise de demonstrações em linguagem natural. No que diz respeito aos modos como a lógica formal pode se beneficiar da lógica informal, procuraremos mostrar que avanços na lógica formal decorrem, além dos esforços de formalização de provas informais, de uma análise informal das estratégias de cálculo e dos princípios segundos os quais uma certa linguagem lógica opera.
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