Introdução: As neoplasias hematológicas, leucemias e linfomas são patologias que afetam o sangue ou tecidos formadores dele. Durante o período de hospitalização, os pacientes podem desenvolver redução da capacidade funcional que pode interferir na sua função respiratória. Objetivo: Avaliar a influência do tempo de internamento sobre a força muscular respiratória e o nível funcional de adultos com leucemia e linfoma. Método: Estudo observacional, com delineamento longitudinal e abordagem quantitativa, realizado na enfermaria onco-hematológica do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Hupes). A avaliação da força muscular respiratória foi mensurada pelo manovacuômetro e a capacidade funcional pela escala de desempenho de Karnofsky (KPS). Resultados: No decorrer do tempo de internamento dos pacientes, houve uma diminuição da pressão expiratória máxima (PEM) (p=0,000), porém não foi observada diferença significativa na pressão inspiratória máxima (PIM) (p>0,05). Em relação à KPS, os pacientes apresentaram nível de funcionalidade de 70%. Conclusão: Este estudo demonstrou que a PEM foi alterada durante o internamento, porém não houve modificação da PIM e da funcionalidade dos pacientes.
INTRODUÇÃO: As neoplasias malignas, leucemias e linfomas, são responsáveis por alterar o metabolismo dos pacientes, atrelado a isso, o tempo de internamento hospitalar prolongando em conjunto com os tratamentos antineoplásicos impactam na qualidade de vida dos pacientes oncológicos. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico durante internamento hospitalar. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo analítico, longitudinal e observacional, com 15 pacientes internados em hospital público, de grande porte, e alta complexidade, no período de fevereiro a julho de 2017. A coleta de dados ocorreu em três etapas: primeiro, quinto e décimo dia de internamento utilizando o questionário Fact-d. RESULTADOS: No período de realização do estudo, 56 pacientes foram internados na enfermaria 1B do HUPES. Desses, 25 pacientes foram considerados elegíveis. Após o início do estudo, ocorreram 10 altas antes do décimo dia, totalizando uma amostra final de 15 pacientes. A idade variou de 20 a 66 anos, sendo que a mediana, em anos, foi de 31 (35,80 16,61), 53% foram do sexo feminino. Quanto ao tipo de câncer, 53% tinham leucemia. Durante o tempo de internamento, não foi observada diferença significativa da qualidade de vida entre o primeiro, quinto e décimo dia de internamento hospitalar. CONCLUSÃO: Apesar dos pacientes estarem hospitalizados, a qualidade de vida manteve-se relativamente preservada.
Introdução: A dor é uma sensação desagradável e responsável por diversos prejuízos na vida dos pacientes oncológicos. Esse sintoma pode estar relacionado a diversos fatores, ter múltiplos níveis de intensidade e tempo de aparecimento, podendo ser associada à disseminação invasiva de células cancerosas no corpo ou em decorrência do tratamento antineoplásico. Objetivo: Verificar quais são as técnicas e os métodos não farmacológicos utilizados no tratamento da dor do câncer, assim como descrever sobre sua eficácia terapêutica. Método: Revisão sistemática da literatura, registrada com o número CRD42021244286 no PROSPERO. Os artigos científicos sobre a temática foram pesquisados nas bases de dados eletrônicas: LILACS, PubMed, PEDro, Cochrane/CENTRAL, em português, inglês e espanhol, de 2010 a 2020, de acordo os critérios de inclusão; ensaios clínicos randomizados controlados, com amostra composta por adultos com mais de 18 anos, de ambos os sexos, com dor relacionada ao câncer, que utilizaram métodos e técnicas não farmacológicas para tratar o quadro álgico. Resultados: Foram incluídos para análise 12 artigos com amostra total de 885 pacientes submetidos a protocolos de técnicas não farmacológicas com: acupuntura, acupuntura auricular, acupressão, eletroterapia, yoga, exercícios de terapia manual, reflexologia, massagem, programa de educação para gerenciamento da dor. Todos os artigos analisados apresentaram bons resultados no tratamento da dor do câncer. Conclusão: As modalidades de terapias complementares, educação em saúde e a eletroestimulação podem contribuir na redução do quadro álgico; no entanto, programas de exercícios só possibilitam melhorias durante o período do tratamento.
Introdução: O câncer e um problema de saúde publica que, em estágios avançados, pode ocasionar desconfortos físicos, psicossociais e espirituais. Assim, abordagens fisioterapêuticas e as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) surgem como ferramentas importantes para o controle e melhora de sintomas físicos nesses indivíduos. Objetivo: Descrever os efeitos de abordagens não farmacológicas, envolvendo técnicas fisioterapêuticas e PICS, nos sintomas físicos de indivíduos com câncer avançado. Método: Revisão sistemática da literatura composta por ensaios clínicos randomizados que abordassem os efeitos de abordagens fisioterapêuticas ou PICS nos sintomas físicos de indivíduos diagnosticados com câncer avançado. Foram selecionadas as bases de dados PubMed, LILACS, PEDro, Cochrane, SciELO, e a última busca ocorreu em abril de 2021. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi realizada por meio da escala PEDro. Resultados: Vinte e dois estudos foram incluídos, e demonstraram que ambas as abordagens tem efeitos positivos para os sintomas físicos, como fadiga e dor, na população estudada. Conclusão: A fisioterapia e as PICS tem efeitos positivos nos sintomas físicos em indivíduos com diagnostico de câncer avançado. No entanto, existem poucos estudos com qualidade metodológica suficiente para confirmar a eficácia das duas abordagens nos desfechos estudados para essa população.
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