Esta é uma pesquisa qualitativa e descritiva realizada em um município mineiro no primeiro semestre de 2016, com o objetivo de compreender a condição e percepção de saúde, bem como a corporeidade após a prática de Chi Kung em usuários de unidade especializada em reabilitação. Utilizou-se entrevista individual e grupo focal de forma audiogravada. Participaram nove usuários, das quais, a maioria era do sexo feminino, na faixa etária de 19 a 59 anos, se autodeclarou parda, em união estável e com ensino fundamental incompleto. Na análise de conteúdo emergiram duas categorias: Caminhar na rede SUS e Percepções de saúde e corporeidade. A adesão ao Chi Kung relacionou-se a: melhorias na condição de saúde; experiências anteriores de cuidado e vínculo com a profissional. O desenvolvimento do autocuidado, a desmedicalização e a ampliação das percepções de saúde e corporeidade foram destacados como contribuições da prática. A possibilidade de implantação dos grupos na atenção primária foi reconhecida pelos participantes. A institucionalização das práticas integrativas e complementares no município é fundamental para a expansão das iniciativas e do acesso.
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