Tem-se observado um crescente número de pacientes vítimas de corpos estranhos nos tecidos faciais, ainda que seja rara a ocorrência destes na língua. A remoção está frequentemente indicada e a experiência profissional com tais situações facilita o diagnóstico e abordagem. As complicações causadas pela transposição das barreiras cutâneas ou mucosas incluem infecções, hemorragia, lesão a estruturas nobres e rejeição associada a inflamações por reação de corpo estranho. O diagnóstico pode ser realizado por meio de ultrassonografia, tomografia computadorizada e radiografias planas e, em muitas situações, a abordagem poderá ser planejada apenas pelo Cirurgião Bucomaxilofacial, sob anestesia local ou geral desde que não haja risco iminente de morte para o paciente, caso contrário, a abordagem deverá ser multiprofissional. O presente estudo tem por finalidade descrever o planejamento bem como a abordagem cirúrgica proposta para a remoção de agulhas fraturadas na intimidade da língua sob anestesia local pautada em breve revisão da literatura. Concluiu-se com este trabalho que a permanência destes corpos estranhos em contato com os tecidos pode acarretar complicações que podem até mesmo causar risco de morte para o paciente, sendo necessário e indicado a remoção o mais precocemente possível.
Fraturas de mandíbula atróficas em pacientes edêntulos constituem um subgrupo de lesões faciais que acometem, majoritariamente, indivíduos geriátricos. Dessa forma, o protocolo perioperatório do paciente idoso lesionado deve ser realizado de forma distinta de pacientes jovens e, muitas vezes, são procedimentos mais complexos. Dessa forma, este artigo possui como objetivo revisar as características, opções de tratamento e complicações do tratamento cirúrgico de fratura bilateral de mandíbula atrófica em pacientes edêntulos. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2000 a 2023. O tratamento cirúrgico ainda é relativamente preferido para fraturas mandibulares edêntulas atróficas com base na tolerância do paciente. O tratamento dos casos com atrofia leve é semelhante ao das fraturas mandibulares gerais. Para os casos com atrofia grave, uma incisão extraoral deve ser usada para fixação e o dano ao periósteo deve ser minimizado para preservar o suprimento sanguíneo. A escolha da placa óssea é mais indicada para estabilidade máxima para minimizar complicações.
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