Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o processo de oxidação térmica como uma forma de aumentar a resistência à corrosão do aço inoxidável. Próteses e instrumentais cirúrgicos produzidos em aço inoxidável foram expostos à atmosfera rica em oxigênio nas temperaturas de 300 e 400 ºC, pelos períodos de 30 e 60 minutos. Posteriormente, o material oxidado foi submetido a repetidos ciclos de esterilização em uma autoclave vertical, na temperatura de 127°C e pressão de 147,1 kPa. Os resultados foram analisados quanto à rugosidade, formação de descoloração e pites de corrosão. O processo de oxidação térmica mostrou efeito positivo em combinações de 300°C por 30 minutos e 60 minutos. Nessas condições, as superfícies analisadas apresentaram menor número de pites de corrosão, descoloração e riscos. Pode-se concluir que a oxidação térmica, um tratamento de fácil operacionalidade e baixo custo, pode melhorar a resistência à corrosão por pites de próteses e instrumentais cirúrgicos submetidos a repetidos ciclos de esterilização em autoclave.
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