A coinfecção de erliquiose e anaplasmose é muito comum na rotina clínica dos pequenos animais, são transmitidas principalmente pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, e provocam graves sinais clínicos, podendo evoluir a óbito. Foi realizado atendimento de um cão da Raça Labrador, macho, com 1,6 anos de idade, pesando 30 kg, residente no município de Codó, no Estado do Maranhão, foi relatado na anamnese que estava apático, não estava se alimentando há alguns dias, com perda de peso e com manchas avermelhadas. No exame clínico o animal apresentou hipertermia de 42,5º C, mucosas ocular e oral hipocoradas, inapetência, letargia, 8% de desidratação, tempo de preenchimento capilar (TPC) maior que 5 segundos, sensibilidade na região abdominal. Entretanto os batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e linfonodos não apresentavam alterações. Para diagnóstico realizou-se teste rápido para Anaplasma e Ehrlichia no qual deram positivos, hemograma, bioquímico sérica hepática (AST e fosfatase alcalina) e renal (uréia) e urinálise. O resultado dos exames laboratoriais foi sugestivo ao diagnóstico de coinfecção por Anaplasma ssp. e Ehrlichia ssp. confirmando assim os resultados do teste rápido. Após o diagnostico iniciou-se o tratamento de suporte com fluidoterapia, complexo B, dexametasona, e como específico doxicilina e iminocard. O tratamento foi eficiente, o animal apresentou-se clinicamente saudável após 25 dia de tratamento.
O percentual de pacientes cardiopatas que procuram os hospitais veterinários cresce anualmente e também o aumento na realização de procedimentos cirúrgicos, tornando indispensável o aperfeiçoamento das técnicas anestésicas bem como os protocolos aplicados. As medicações pré-anestésicas podem promover alterações elétricas no sistema cardiovascular. Esses efeitos podem relacionar-se com mudanças elétricas e na frequência cardíaca. Dessa forma, objetivou-se avaliar as alterações cardíacas em dois protocolos de medicação pré-anestésicas por meio dos exames de eletrocardiografia. Foram utilizados quatro cães, de ambos os sexos, com idade variando entre nove meses a quatro anos, peso médio 12,75 kg, os animais foram divididos em dois grupos composto por dois animais cada: Grupo AMT (cloridrato de acepromazina na dose de 0,05 mg/kg associado ao metadona, na dose de 0,4 mg/kg, pela via intramuscular) e Grupo AMP (cloridrato de acepromazina na dose de 0,05 mg/kg associado à meperidina, na dose de 4 mg/kg, pela via intramuscular). Foram realizados eletrocardiogramas em dois tempos, o primeiro antes da administração dos fármacos (T0) referente a cada grupo e segundo após 15 minutos da administração dos fármacos pré-anestésicos (T15). O grupo AMP demostrou maiores alterações de frequência cardíaca e alterações eletrocardiográficas como bradicardia e arritmia sinusal o que não ocorreu no grupo AMT. A associação da acepromazina e metadona na medicação pré-anestésica demonstrou menores alterações cardíacas, não promovendo alterações eletrocardiográficas.
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