A B S T R A C TThis study evaluated the effect of temperatures during the phase of microsporogenesis on spikelet sterility of paddy rice and identified genotypes tolerant to low temperatures at this growth stage. The inbreds SC681, SC491, and SC676 and the cultivars Epagri 109 and SCS116 Satoru were assessed. The genotypes were submitted for three days in a growth chamber to five temperatures at microsporogenesis: 9, 12, 15, 18, and 21 o C. For each tested temperature, a control was kept in the greenhouse under environmental conditions. After harvest, full and empty spikelets were counted and weighed and the percentage of spikelet sterility was determined. Data were evaluated by variance analysis using the F test. Averages were compared by Tukey's test and regression analysis. The highest spikelet sterilities were observed when the genotypes were exposed to the temperatures of 9 and 12 o C. Genotype spikelet sterility was similar to that of the control at 21 ºC. The inbred SC 676 presented higher tolerance to lower temperatures is therefore potentially suited to generate a cultivar with adequate agronomic performance in rice growing areas prone to cold conditions at microsporogenesis.Esterilidade de espiguetas em genótipos de arroz irrigado afetada pela temperatura na microsporogênese R E S U M O Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura na fase de microsporogênese sobre a esterilidade de espiguetas de arroz irrigado identificando, nesta fase, genótipos tolerantes a baixas temperaturas. Foram testadas as linhagens SC681, SC491 e SC676 e as cultivares Epagri 109 e SCS116 Satoru. Os genótipos foram submetidos por três dias em câmara de crescimento a cinco temperaturas na microsporogênese: 9, 12, 15, 18 e 21 o C. Para cada temperatura um tratamento testemunha foi mantido a temperatura ambiente na casa de vegetação. Após colheita realizaram-se a contagem e a pesagem das espiguetas cheias e vazias, determinando-se a percentagem de esterilidade. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F. Quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey e análise de regressão. A maior esterilidade foi observada nos genótipos submetidos às temperaturas de 9 e 12 ºC. A esterilidade foi similar entre testemunhas e a 21 o C. A linhagem SC676 apresentou maior tolerância à ocorrência de baixas temperaturas mostrando-se promissora para gerar uma cultivar com desempenho agronômico adequado, em regiões orizícolas propensas à ocorrência de frio na microsporogênese.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do estresse térmico (calor) na antese sobre o desempenho agronômico de genótipos brasileiros modernos de arroz irrigado. As variedades SCS124 Sardo, SCS122 Miura, SCS121 CL, SCS116 Satoru, SCSBRS Tio Taka, Epagri 109 e as linhagens SC 491 ME, SC 676, SC 792, SC 806, SC 817, SC 849 foram avaliadas. Na antese, as plantas correspondentes ao tratamento de estresse por calor foram transferidas para uma câmara de crescimento por quatro dias sob temperaturas de 38ºC (dia) e 30ºC (noite). Em seguida, voltaram à casa de vegetação, onde permaneceram até a colheita sob 25ºC aproximadamente. A esterilidade de espiguetas variou de 4,0 a 84,1%. A produtividade variou de 10,2 a 101,2g pl-1. O estresse térmico aumentou a esterilidade das espiguetas e diminuiu a produção de grãos. As linhagens SC 817 e 806 apresentaram menor porcentagem de esterilidade de espiguetas e maior produção sob estresse de calor, sendo, portanto, genótipos promissores para gerar cultivares tolerantes a altas temperaturas na antese.
Introdução O arroz é um dos cereais mais cultivados e consumidos em todo o mundo. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina são responsáveis por aproximadamente 80% do total produzido no Brasil, sendo considerados estados estabilizadores para o mercado brasileiro, garantindo o suprimento desse cereal para a população de todo o país (SOS-BAI, 2016). Apesar de apresentar alta produtividade, em alguns anos ocorrem decréscimos no rendimento de grãos do arroz ir
A temperatura é um dos fatores climáticos mais importantes para o cultivo de arroz. Temperaturas acima de 35ºC limitam a produção deste cereal, podendo acarretar prejuízos irreversíveis à produtividade. A antese é a fase mais sensível do arroz à ocorrência de altas temperaturas. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho agronômico e a qualidade de grãos de cinco genótipos (Epagri 109, SCS116 Satoru, SCS121 CL, SCS122 Miura e SC 676), em duas safras agrícolas (2016/17 e 2017/18), correlacionando-os com a temperatura do ar durante a antese e o enchimento de grãos. Avaliaram-se a esterilidade de espiguetas, a produtividade, a massa de 1.000 grãos e aspectos qualitativos de pós-colheita (rendimento de engenho e percentual de gesso). As temperaturas observadas na safra 2016/17 da antese até a colheita foram superiores às observadas na safra 2017/18, apresentando médias de 30,5 e 28,5ºC e temperaturas máximas de 34,3 e 30,9ºC para cada safra, respectivamente. As temperaturas mais elevadas na primeira safra reduziram a produtividade, a massa de 1.000 grãos e o rendimento de engenho. Elas também aumentaram a esterilidade de espiguetas e o percentual de gesso. A linhagem SC 676 apresentou a maior produtividade (13.070 kg ha-1), porém foi o genótipo com pior qualidade de grãos.
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