Resumo: Os fertilizantes minerais estão entre insumos de maior contribuição para o aumento da produtividade agrícola no Brasil. No entanto, a dependência de recursos naturais escassos e do uso extensivo de energia para a sua síntese faz com que a produção agrícola seja sensível aos choques de oferta e demanda deste insumo. Diante disso, analisou-se a dinâmica entre a quantidade consumida de fertilizantes minerais, o seu preço e o poder de compra ponderado pela produtividade de produtores do Centro-Oeste – região que apresenta o maior consumo de fertilizantes minerais e que concentra a maior produção agrícola do país. Empregou-se o modelo autorregressivo vetorial estrutural (SVAR) para os fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, isoladamente. Os resultados indicam que a quantidade consumida é a variável mais endógena, e o preço, a mais exógena. As estimativas das funções impulso-resposta mostraram que o grupo dos fertilizantes potássicos apresentou maior sensibilidade da quantidade consumida e o poder de compra face a um choque nos preços. Por outro lado, os fertilizantes nitrogenados apresentaram a maior sensibilidade na quantidade consumida em resposta a um choque no poder de compra ponderado pela produtividade.
<p>No presente estudo buscou-se analisar o milho, que dada a sua liderança no mercado de grãos, em termos de produção mundial e sua versatilidade de uso, tem ampliado sua importância em termos de segurança alimentar e como fonte de energia renovável. No Brasil, destaca-se o estado do Mato Grosso, que além de sua representatividade produtiva, tem ampliado sua integração com o mercado externo desse cereal. Nesse contexto, o presente estudo objetiva analisar o processo de transmissão de preços entre as praças produtoras de milho no estado do Mato Grosso e o mercado externo, no período de janeiro de 2009 à abril de 2015. Para tal, utilizou-se como arcabouço teórico, a lei do preço único e como instrumental metodológico, o modelo de causalidade de Granger e o modelo vetorial de correção de erros. Como resultado, no teste de Causalidade, no sentido de Granger, verificou-se uma relação de causalidade unidirecional, de Paranaguá em relação as praças de comercialização de Mato Grosso. Quanto aos testes de cointegração, apenas as regiões de Canarana, Lucas do Rio Verde e Sapezal apresentam uma relação de longo prazo com Paranaguá, entretanto no comparativo somente entre as praças do Mato Grosso, existe cointegração entre todas elas, tipificando um mercado integrado.</p>
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