Introdução: O presente trabalho pretende expor brevemente a experiência de discentes do curso de psicologia na criação e no desenvolvimento da Liga Acadêmica Interdisciplinar de Saúde (LINTER). Elaborada com o objetivo de complementar a formação dos participantes para a atuação na saúde pública, a LINTER se baseia no tripé universitário de Ensino, Extensão e Pesquisa e busca promover o desenvolvimento de todos os seus participantes nessas três áreas. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo enfatizar a importância da construção da Liga Acadêmica Interdisciplinar em Saúde (LINTER) enquanto um espaço de aprimoramento e formação dos ligantes, a partir dos preceitos da saúde coletiva e dos princípios do SUS. Material e Métodos: Para a criação da Liga Acadêmica Interdisciplinar de Saúde, primeiramente foi realizada uma pesquisa, a partir do contato e do estabelecimento de trocas com outras ligas acadêmicas a respeito dos possíveis processos de fundação. Posteriormente, foi escolhido um professor orientador que, através do estabelecimento de uma relação horizontalizada, compõe a Liga e auxilia os demais participantes quando necessário. Então, foi realizado o primeiro evento da LINTER que, além de proporcionar discussões importantes, auxiliou em sua divulgação. Posteriormente foi criado um grupo com discentes que demonstraram especial interesse nas atividades da LINTER. Resultados: Atualmente, ela possui 20 ligantes, distribuídos entre as diretorias de pesquisa, de ensino, de extensão, de comunicação e a secretaria, todos atuantes e desenvolvendo projetos próprios porém integrados com todo o grupo. Até o momento, foram realizadas as seguintes atividades: um evento online nomeado "Desafios do SUS na pandemia COVID-19"; Duas submissões de trabalhos em outros eventos acadêmicos interdisciplinares de saúde coletiva. Conclusão: Conclui-se, portanto, a importância da liga acadêmica para o desenvolvimento profissional dos membros trabalhando no tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe, organização, escrita científica e apropriação do tema em questão.
Introdução: Nas últimas décadas, a assistência em saúde mental sofrera deslocamento no que se refere a atenção e ao cuidado passando do hospital psiquiátrico ao serviços comunitários de saúde mental, contando com a participação de trabalhadores e gestores da saúde mental, posteriormente agregando usuários e familiares, promovendo eventos acadêmicos/artísticos/sociais, documentários, serviços, redes, legislações desembocando em um movimento de luta e contestação do estigma social daquele que padece de algum sofrimento psíquico que ficou conhecido como Reforma Psiquiátrica Objetivos: Realizar uma revisão da literatura existente em diferentes bases de dados sobre a temática em questão publicados entre 1979 e 2019, identificando os principais acontecimentos, eventos, legislações e organizá-los em uma linha do tempo visando o registro histórico do movimento. Material e métodos: Foi realizada uma busca no Google Acadêmico para se conhecer o universo de trabalho disponível. Constatado o universo disponível, optou-se por trabalhar com literatura indexada sendo elencadas as bases de dados: SciElo, Pepsic e BVS, e os descritores com base no DeCS da BVS e na necessidade de abranger a diversidade de áreas que a temática é atravessada (combinação do termo história com 38 descritores). Como critérios de seleção foram adotados: trabalho publicado entre 1979 e 2019, estar completo, estar em português, não se voltar à temas específicos ou não ser voltado a história do movimento. Foram encontrados 42 trabalhos para comporem a pesquisa. Resultados: Os resultados aqui apresentados são parciais. A Reforma Psiquiátrica Brasileira se constitui a partir do Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental (MTSM), gerando mobilizações, e posteriormente, congregando usuários, familiares, setores civis e políticos. É atravessada por avanços, retrocessos e interferências. Conclusão: A Reforma Psiquiátrica marca a saúde mental no Brasil, florescendo na luta contra a estigmatização dos que padecem de sofrimento psíquico, se articulando por meio de vários setores sociais, concretizada no social e na política, mas não finalizada, e como tal carece de novas rearticulações visando abarcar complexidades de seu campo, assim sendo, denota-se a necessidade do registro histórico de tal movimento, demarcando seu campo igual político.
Introdução: O presente trabalho visa expor brevemente a experiência de acadêmicos da Liga Acadêmica Interdisciplinar de Saúde (LINTER) na organização do evento “Desafios do SUS frente à Pandemia COVID-19”. Tal atividade se enquadra na área de extensão do tripé universitário: Ensino, Extensão e Pesquisa, buscando promover o desenvolvimento de seus participantes nessas três áreas. Objetivos: O objetivo do evento foi inaugurar as atividades da LINTER no campus, assim como trazer um panorama histórico a partir do qual o Sistema Único de Saúde (SUS) se formou, assim como seus desafios atuais, na Rede de Atenção Psicossocial e na Rede de Atenção Básica, visando concretizar a LINTER enquanto um espaço outro de formação teórica e prática do membros. Material e Métodos: Para o desenvolvimento do evento, primeiramente, o grupo se reuniu para a escolha do tema geral do evento, a quantidade de dias em que o evento iria ser realizado, elencar nomes de possíveis palestrantes e a distribuição de atividades aos acadêmicos. A partir disso começou-se o processo de divulgação interna e externa e o convite aos palestrantes. Vale ressaltar que o evento ocorre de maneira remota, ao vivo, tendo em vista os protocolos de distanciamento social por conta da COVID-19. Resultados: O evento ocorreu em dois dias: o primeiro dia com a mesa “Precedentes, luta e momento atual do SUS”, e no segundo dia com as mesas “Desafios à Rede de Atenção Básica” e “Desafios à Rede de Atenção Psicossocial”, todas com 2 horas de duração cada. Ao longo do evento foi abordado o contexto luta no regime ditatorial em que surge o movimento da reforma sanitária no período de reabertura democrática, a importância dos movimentos sociais na luta pela busca do acesso à saúde, assim como os ataques às redes de atenção psicossocial e de atenção básica. Conclusão: Conclui-se, portanto, a importância de instrumentalizar os participantes em um olhar crítico no que diz respeito ao desenvolvimento do SUS, assim como as atuais políticas neoliberais que afetam o campo da Saúde Pública, servindo como um espaço de diálogo e de construção de novos movimentos na luta do acesso à saúde pública.
RESUMO:O contexto pandêmico explicitou as necessidades e deficiências do sistema de saúde brasileiro, a Liga Interdisciplinar de Saúde (LINTER) foi criada dentro deste contexto a fim de capacitar os discentes ligantes na oferta de cuidados que atendam as especificidades das demandas dos sujeitos, levando em consideração seu caráter social, político e cultural por meio de atividades baseadas no tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão que visem atender os princípios da igualdade, integralidade, equidade, universalidade, preservação da autonomia do sujeito tendo como norte o viés interdisciplinar da prática de saúde.
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