Resumo Visto como um dos principais problemas econômicos e sanitários nas propriedades brasileiras, a mastite bovina mostra-se como uma doença de grande prevalência dentre os animais de produção. Um dos principais gargalos referente a tal enfermidade é a resistência antimicrobiana, em especial, quando a etiologia está associada a bactéria Staphylococcus aureus. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre o perfil de resistência de S. aureus e alguns fatores envolvidos. Para tal, os dados foram apresentados na forma de uma revisão narrativa da literatura, tendo como embasamento estudos indexados as plataformas: Portal de Periódicos CAPES-MEC e SciELO. Foi verificado na pesquisa bibliográfica um acentuado perfil de resistência antimicrobiana do S. aureus, sendo os antibióticos menos eficazes a Penicilina e Ampicilina e o de melhor eficácia no tratamento a Cefalotina. Outros dados compilados foram: o de que animais mais velhos possuem maior chance de apresentarem resistência aos tratamentos antimicrobianos e de que em algumas situações o custo-benefício do tratamento de mastite subclínica por S. aureus não traz retornos econômicos, mas somente na melhoria da qualidade do leite. Nesse contexto, ressalta-se a importância de novas pesquisas para traçar a evolução da resistência antimicrobiana do S. aureus, bem como fomentar atividades extencionistas para educação no campo sobre os corretos procedimentos terapêuticos da mastite bovina.