Objetivo: O objetivo deste trabalho é, por meio de um relato de experiência de alunos extensionistas do Programa “Heróis do Sorriso: humanizando olhares para um resgate de atitudes”, ressaltar a importância da realização de promoção de saúde bucal em um ambiente hospitalar infantil, ressaltando a necessidade da prevenção da doença cárie, além de fomentar o cuidado e a autonomia com a saúde bucal. Ademais, objetivou-se esclarecer a importância da realização de visitas periódicas ao cirurgião-dentista. Relato de Experiência: Atividades recreativas e educativas foram elaboradas pelos universitários com crianças de idade entre 3 a 15 anos em um hospital infantil, do estado da Paraíba, durante o ano de 2019. O intuito do projeto foi tornar a condição de permanência da criança no hospital um pouco mais tolerável, distraindo o paciente em um momento tão difícil de enfermidade, além de fornecer conhecimento sobre saúde bucal. Considerações Finais: Ficou evidente que a vigência do projeto possibilitou aos graduandos de odontologia uma forma de trabalhar com práticas de saúde bucal fora do ambiente acadêmico, bem como atuar em atividades lúdicas que melhoram o processo educativo infantil acerca da saúde bucal, além de ajudar no condicionamento clínico e hospitalar das crianças, em práticas pontuais e lineares de prevenção e cuidado.
O presente estudo tem como objetivo avaliar as características dos dentifrícios infantis acessíveis no mercado do sertão paraibano, cidade de Patos, Paraíba, de acordo com sua representação comercial, disponibilidade e preços. O estudo foi realizado através da obtenção dos dentifrícios em estabelecimentos comerciais de representação nacional da cidade de Patos, e subsequente análise das embalagens. Assim, foram encontradas 22 marcas comerciais de dentifrícios infantis de 10 fabricantes, sendo 15 (68,18%) com fluoreto e 7 (31,82%) sem fluoreto. Em análise, observou-se que dos dentifrícios fluoretados, com exceção de um, todos apresentaram concentrações acima de 1000 ppm de flúor. Os preços variaram entre R$ 2,25 e R$ 25,90. Todos se apresentaram na forma de gel, sendo a maioria com sabores atrativos para crianças (90,90%) e coloridos (63,64%). Mais da metade forneciam orientações sobre a idade e recomendavam manter fora do alcance das crianças. Portanto, pode-se concluir que há uma ampla oferta de dentifrícios infantis disponíveis de diferentes marcas, composições e preços para comercialização, sendo a maioria fluoretados e os de maior preço os não fluoretados. Os dentifrícios apresentam-se na forma de gel e possuem apelo publicitário para atrair as crianças com intuito de estimular o consumo e não há padronização das instruções presentes na embalagem.
A cárie dentária e as oclusopatias consistem nos principais agravos em saúde bucal, possuem caráter multifatorial e são problemas de saúde pública, pois influenciam significativamente na qualidade de vida. O objetivo da pesquisa foi identificar a prevalência da cárie dentária e de oclusopatias em crianças de 3 a 8 anos atendidas na disciplina de Clínica Infantil II da Clínica Escola do curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Patos, Paraíba (PB). Este estudo foi do tipo transversal, observacional, com método indutivo, descritivo e abordagem quantitativa-qualitativa, adotando como estratégia de coleta de dados a análise documental dos prontuários de pacientes englobando os seguintes eixos: variáveis demográficas (sexo, idade e escola), acesso aos serviços odontológicos, hábitos de higiene bucal, hábitos deletérios, hábitos alimentares, índice da cárie dentária e exame da oclusão. A partir dos prontuários avaliou-se que a experiência da doença cárie foi de 72,9%, considerada uma alta prevalência, sendo índice ceo-d de 5,16 e CPO-D de 3,78. Quanto às oclusopatias encontrou-se também uma alta prevalência, pois 60,2% das crianças tinham pelo menos uma alteração de oclusão, sendo a prevalência de 52,1% na dentição decídua e 64,7% na dentição mista. Bem como, observou-se que a maioria das crianças com cárie não tinham supervisão durante a escovação e faziam alto consumo de doces e industrializados. E também, a maioria com oclusopatias tiveram uma curta duração da amamentação materna (antes de 1 ano de idade) e faziam uso de chupeta.
As oclusopatias são um problema de saúde pública e possuem um caráter multifatorial. Para diminuir a sua incidência é necessário um conhecimento acerca do perfil dos pacientes e os possíveis fatores causais da manifestação dessas disfunções. O objetivo da pesquisa foi traçar o perfil epidemiológico e avaliar a prevalência das oclusopatias em pacientes de 6 a 16 anos atendidos na disciplina de Clínica Infantil II na Clínica Escola da Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande no município de Patos-Paraíba. A amostra foi composta por 161 prontuários e os dados englobaram os seguintes eixos: variáveis demográficas, história odontológica, hábitos de higiene, alimentares e possíveis nocivos e seus exames de oclusão. Assim, obteve-se que 58% da amostra era do sexo feminino e que 93% dos pacientes já haviam passado pela primeira consulta odontológica. Quanto aos hábitos nocivos, 129 indivíduos apresentaram algum costume prejudicial, sendo o hábito de roer unhas o mais mencionado e o costume de sucção de dedo o mais associado ao desenvolvimento de oclusopatias. Acerca do diagnóstico ortodôntico, constatou-se que as alterações mais encontradas foram as mordida cruzada e mordida aberta, onde o padrão de classe 1 de Angle foi predominante, sendo seguido pelo padrão classe 2 e, por último, o padrão classe 3. Portanto, é reforçado a importância do acompanhamento odontológico desde a erupção dos primeiros elementos dentários, bem como o conhecimento do perfil dos pacientes atendidos e dos problemas de maior incidência, afim de proporcionar um alicerce a um planejamento de intervenção.
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