Introdução: A dengue é uma doença viral infecciosa transmitida ao homem principalmente, pelo mosquito Aedes Aegypti em quatro sorotipos. O crescimento desordenado das cidades, somado às precárias condições de saneamento básico no Brasil aumentaram os criadouros do mosquito transmissor. Assim, os dados epidemiológicos de incidência são medidas-síntese que contêm o estado de saúde de uma população e que, neste estudo, se relacionou às condições sanitárias. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico da dengue e relacionar com as precárias condições de saneamento básico nas regiões brasileiras. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo, do tipo transversal. Realizou-se um levantamento nas bases de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) - DATASUS, e Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) referente às regiões brasileiras. Os dados disponíveis no DATASUS para condições de saneamento estão de acordo com último Censo, em 2010. Para a construção de tabelas, utilizou-se o cálculo de incidência. Resultados: Os resultados evidenciaram que o Centro-Oeste brasileiro possui a maior incidência de dengue, ultrapassando o número de pessoas infectadas àquelas que possuíam risco de contaminação, sendo a região mais propícia para o desenvolvimento e multiplicação do vetor. Discussão: Dialogando-se com outros autores, contatou-se resultados que corroboraram com esta pesquisa, destacando-se a importância do saneamento básico para o controle e erradicação de doenças infectocontagiosas. Conclusão: A análise dos resultados permitiu firmar-se a relação do binômio saneamento-dengue. Portanto, melhorias no saneamento básico, podem reduzir a incidência de dengue e, por conseguinte, os gastos públicos destinados ao tratamento dessa doença.
Introdução: A mortalidade materna é um grande problema de saúde pública no Brasil acometendo principalmente mulheres com baixa renda e baixo grau de escolaridade, sendo a hemorragia pós-parto (HPP) o agravante principal deste fator. A HPP define-se como perca sanguínea maior que 500ml de sangue por via vaginal ou qualquer perca que causa instabilidade hemodinâmica. Objetivo: Destacar as principais causas e condutas realizadas pela equipe de enfermagem na assistência da hemorragia pós-parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura produzida na análise de artigos na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos da América (MEDLINE), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF). Resultados: Após a realização de uma leitura analítica foram selecionados 08 artigos, por possuírem temas condizentes com o estudo. Foi identificado como principal causa de hemorragia pós-parto a atonia uterina. Conclusão: A equipe de enfermagem é indispensável na identificação precoce das intercorrências materna principalmente a HPP. É importante a mensuração correta dos sinais vitais da parturiente, ofertar ocitocina após o parto, incentivo ao aleitamento materno e contato pele a pele quando não houver restrição, evitar a realização rotineira de episiotomias nas salas de parto e mensurar os níveis de hemoglobina e hematócrito das puérperas.
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