Objetivo: analisar o conhecimento da equipe de saúde da Unidade de Terapia Intensiva de adulto sobre protocolo de morte encefálica e manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos para transplantes. Método: estudo transversal, observacional, analítico desenvolvido na unidade de terapia intensiva adulto, de um hospital de alta complexidade do Nordeste brasileiro, no período de julho a setembro de 2019. A amostra foi de conveniência, formada por 22 profissionais, enfermeiros, médicos e fisioterapeutas. Resultados: a maioria apresentou conhecimento adequado sobre os procedimentos necessários para abertura do protocolo de morte encefálica, entretanto, não sabe quais profissionais têm competência para abertura do protocolo, desconhece quando deve ser iniciado o processo de manutenção do potencial doador de órgãos, apresentaram déficit de conhecimentos sobre suas atribuições. Conclusão: identificamos a necessidade de capacitação da equipe de saúde sobre o protocolo de morte encefálica, doação de órgãos e tecidos, com foco na manutenção do potencial doador.
Introdução: O adoecimento por câncer traz uma rotina cansativa por conta das terapêuticas agressivas, e ocorrem mudanças na vida do adolescente. Objetivo: Compreender a percepção do adolescente frente a sua condição de adoecimento oncológico. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, qualitativa, por meio da técnica do discurso do sujeito coletivo, realizada com 13 adolescentes, no período de junho a agosto de 2019, no Centro Especializado em Oncologia Pediátrica de um hospital universitário. As entrevistas individuais foram gravadas baseadas nos seguintes questionamentos: Para você, como e estar doente? O que você pensa sobre seu futuro? Como você se relaciona com seus familiares e com a equipe de saúde? Resultados: Foram identificadas oito ideias centrais, entre elas: estar doente e ruim porque limita rotinas da vida normal; o tratamento e doloroso e altera minha imagem corporal; estar doente tem um lado bom; ficar curado e retomar planos para minha vida; o hospital e a equipe de saúde são acolhedores; falta empatia e acolhimento adequado; humanização na assistência; e apoio familiar. Conclusão: Na percepção do adolescente, o adoecimento vai além da condição de saúde física, interfere e limita sua qualidade de vida e dos familiares, e a escuta terapêutica é essencial para uma assistência humanizada.
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