RESUMO Objetivo Verificar os motivos e o tempo médio de reposição de próteses auditivas em usuários atendidos no sistema de alta complexidade em saúde auditiva, em um hospital no Sul do Brasil. Métodos Realizou-se consulta aos prontuários dos pacientes (crianças, adultos e idosos) que receberam próteses auditivas por meio do programa de saúde auditiva, no período de janeiro de 2010 a julho de 2017. Foi verificado o motivo da reposição, o número de reposições e o tempo de reposição para cada uma das orelhas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, com nível de significância de 0,05. Resultados Foram analisados 1.256 prontuários de crianças, adultos e idosos. O principal motivo de reposição foi por falha técnica. Nas crianças, o tempo médio da primeira reposição foi menor do que nos adultos e nos idosos. Adultos e idosos formaram o grupo que mais buscou o serviço para realização da primeira reposição de seus dispositivos. As crianças formaram o grupo que mais precisou da segunda e da terceira reposições. Conclusão Trezentos e quarenta e dois pacientes necessitaram repor, no mínimo uma vez, seus dispositivos, tendo como principal motivo a falha técnica. O tempo médio entre a adaptação e a primeira reposição foi de aproximadamente quatro anos.
Objetivo: Verificar limiares auditivos em frequências convencionais e altas frequências e presença de emissões otoacústicas por produto de distorção em pacientes falcêmicos, analisando a variável faixa etária. Método: Coorte observacional, prospectivo, analítico, de fins diagnósticos. Realizada audiometria convencional, audiometria em frequências altas (AAF) e emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD) em pacientes portadores da doença. Resultados: Foram avaliados 38 pacientes, sendo 16 (42,1%) na faixa etária de 7 a 20 anos de idade e 22 (57,9 %), de 21 a 35 anos. A alteração auditiva na audiometria convencional foi de 6,3% na faixa etária de 7 a 20 anos e 13, 6%, entre 21 e 35 anos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as faixas etárias (p=0,624). Na AAF, alteração em 25% das crianças e adolescentes e em 68,2% dos adultos. Os adultos apresentaram maior perda auditiva (p=0,021). Não houve diferença significativa na comparação das medidas de relação sinal/ruído das EOAPD entre as orelhas, tanto na amostra total quanto por faixa etária (p>0,05). Não houve associação significativa entre os resultados das alterações das EOAPD e a perda auditiva em frequências ultra-altas tanto nas crianças e adolescentes (p=0,250) quanto nos adultos (p=0,121). Na comparação entre as sensibilidades dos exames AAF e EOAPD, houve diferença significativa entre eles somente nos adultos (p=0,004). Conclusões: Os adultos com maior duração da exposição à doença apresentaram elevação dos limiares em AAF, bem como alteração das EOAPD.
O objetivo deste estudo é comparar os resultados obtidos na Posturografia Foam-Laser em idosos praticantes de atividade física com o padrão estabelecido para adultos, bem como verificar qual medida é preditora de quedas na população idosa. Método: este foi um estudo retrospectivo, onde foram analisados os dados de avaliação do equilíbrio de idosos praticantes de exercício físico. A avaliação foi feita por meio da Posturografia Foam-Laser. Resultados: a amostra do presente estudo foi composta por 105 indivíduos, com maior prevalência da população feminina e média de idade de 71,2 ± 8,9 anos. Médias elevadas foram encontradas quanto ao nível de escolaridade em relação à média nacional. Foram encontrados valores de média abaixo do ponto de corte definido para a população adulta. O subteste TOS V mostrou-se como preditor de quedas na amostra avaliada. Conclusão: os resultados evidenciaram que idosos praticantes de exercícios físicos apresentaram respostas abaixo do padrão definido para adultos, evidenciando a necessidade do estabelecimento de um ponto de corte específico para esta população. A posição TOS V foi preditora de quedas entre os idosos avaliados.
Resumo:Objetivo: Comparar os desenhos-histórias projetivos da casa e do hospital, elaborados pelo público infantojuvenil com doenças crônicas durante uma intervenção da Arteterapia. Método: Estudo qualitativo do tipo descritivo e exploratório em que foi desenvolvida uma abordagem compreensiva e comparativa do desenho projetivo da casa e do hospital, fundamentados na visão da Psicologia Analítica. Resultados: Dos desenhos-histórias emergiram os aspectos sombrios, como a predominância de desenhos monocromáticos, o decréscimo psicomotor, baixa criatividade e a pouca pressão presente nos desenhos, aspectos que denotam baixo nível de energia e pouco equilíbrio mental, em especial nos desenhos do hospital. O hospital também apareceu como um local triste, barulhento, sem significado ou que não dispõe do necessário. Entretanto, para alguns participantes, o hospital era confiável, feliz e lugar de suporte. Considerações Finais: Ao representar os desenhoshistórias, os participantes puderam expor suas necessidades, seus medos, suas alegrias e suas satisfações, no caso, em relação às suas residências e comparadas ao hospital, de forma mais espontânea e menos invasiva.
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