Avaliar a relação dos domínios de qualidade de vida (QV) com idade, sexo, nível de atividade física e estado nutricional de idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, com 245 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) públicas e privadas. Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta, Instrumento The World Health Organization Quality of Life - bref e um questionário estruturado contemplando sexo e idade. Também realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5% (p£0,05). A maior média dos domínios de QV observou-se no ambiental 32,0 (±11,9) e a menor no social 24,3 (±11,9). Os idosos de 60-69 anos apresentaram média inferior no domínio social (p=0,41) em relação as demais faixas etárias, os domínios psíquico e social apresentaram médias significativamente superiores entre os idosos sedentários (p≤0,01). A correlação do domínio ambiental com o IMC foi significativamente inversa (r=-0,128, p=0,045) e os residentes em ILPIs públicas apresentaram médias superiores em todos domínios (p≤0,05) quando comparado as instituições. Concluiu-se que a percepção de QV dos idosos foi melhor no domínio ambiental e pior no social. Os idosos mais jovens apresentaram menor escore no domínio social, os sedentários melhores escores nos domínios psíquico e social, os obesos menor escore no domínio ambiental e os residentes em ILPIs públicas, melhor escore em todos os domínios.
Associar a ingestão dietética e hídrica com os domínios de qualidade de vida (QV) e estado nutricional de idosos com mais de 80 anos residentes em Longa Permanência para Idosos (ILPIs) públicas e privadas. Estudo transversal, com 128 idosos, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob protocolo número 2.303.383. Aplicou-se um questionário estruturado, Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta, Instrumento de Avaliação de QV (The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL- bref) e Recordatório de 24 horas. Os nutrientes foram calculados pelo software DietWin®. Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5%. A maioria dos idosos apresentou-se com estado nutricional inadequado, 19,5% (n=25) em baixo peso e 36% (n=46) com excesso de peso. A média referente aos domínios de QV foi do ambiental, 32,14 ±12,62, e menor social 26,70 ±19,87. Quanto maior a ingestão de proteínas e lipídios maiores foram os escores dos domínios físico, psíquico, social e ambiental, (p=0,006, p=0,012, p=0,046, p=0,012), respectivamente. E quanto maior o consumo de calorias totais, maiores os escores dos domínios psíquico, social e ambiental (p=0,025, p=0,037, p=0,025), respectivamente. Concluiu-se que a maioria dos idosos encontrava-se com estado nutricional inadequado e a melhor média de QV observada foi no domínio ambiental e menor no social. O consumo de lipídios, proteínas e calorias totais, associam-se a melhores escores de QV.
Este estudo objetivou relacionar a ingestão dietética e hídrica com estado nutricional e recomendações dietéticas de idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos públicas e privadas do interior do Rio Grande do Sul. O estudo foi quantitativo e transversal, com 245 idosos. Aplicou-se um recordatório alimentar de 24h de um dia da semana, para avaliar a quantidade hídrica, de calorias totais, macronutrientes e fibras consumidas, e calculado através do software DietWin® (versão 2969/2008). A média de ingestão de macronutrientes, fibras e água da população avaliada foi comparada aos valores de referência das Dietary References Intakes. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado através do peso e da altura, sendo o estado nutricional classificado conforme os parâmetros da Organização Pan-Americana da Saúde. Para a análise estatística, utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0. Considerou-se um nível de significância máximo de 5% (p≤0,05). Constatou-se associação positiva e significativa entre o consumo de calorias totais e carboidratos com o IMC, (r=0,165 e p=0,010; r=0,163 e p=0,011), respectivamente. O consumo de calorias totais (p=0,007) e carboidratos (p=0,006) entre os idosos com baixo peso foram significativamente inferiores, em comparação aos idosos classificados com eutrofia, sobrepeso e obesidade. O consumo hídrico diário associou-se inversa e significativamente com a idade (r=0,168 e p=0,008). Concluiu-se que quanto maior o IMC significativamente maior foi o consumo de calorias totais e carboidratos, sendo este consumo significativamente inferior entre os idosos com baixo peso.
Objetivo: Avaliar a relação do estado nutricional com o nível de atividade física de idosos institucionalizados e não institucionalizados. Método: Estudo transversal, realizado com uma amostra de 245 idosos residentes em Instituições de Longa Permanência e 105 idosos socialmente ativos, não institucionalizados, atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família, no estado do Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física versão curta e um questionário estruturado com variáveis sobre idade, sexo, peso atual e altura. Classificou-se o estado nutricional conforme Organização Pan-americana de Saúde (2002). Utilizou-se o software Epi Info 7.2 e os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5%. Resultados: A obesidade, o nível de atividade física ativo, muito ativo e a faixa etária de 60 a 69 anos associaram-se significativamente aos idosos não institucionalizados e o baixo peso, eutrofia, sobrepeso, nível de atividade física sedentário e idade de 80 anos ou mais aos idosos institucionalizados (p≤0,01). O baixo peso associou-se significativamente aos idosos com nível de atividade física sedentários e a obesidade ao nível ativo e muito ativo. (p≤0,01). Conclusão: A maioria dos idosos não institucionalizados apresentava-se com obesidade, nível de atividade física ativo ou muito ativo e tinham de 60 a 69 anos, enquanto os institucionalizados estavam em baixo peso ou eutrofia ou sobrepeso, sedentário e com 80 anos ou mais. Os idosos obesos praticavam mais atividade física comparada aos classificados com baixo peso.
Objetivo: Associar os domínios de qualidade de vida com o estado nutricional e idade de idosos não institucionalizados e residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de natureza quantitativa, com 105 idosos não institucionalizados atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), município de Lajeado-RS, e 245 idosos institucionalizados residentes em ILPIs públicas e privadas, no Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref composto de 26 questões, de escala hedônica de 1 a 5. Realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5%. Resultados: O maior escore de qualidade de vida dos idosos observou-se no domínio psíquico 45±27,53, seguido do ambiental 41,46±18,23, social 40,82±30,68 e físico 39,28±20,10, sendo que os domínios de qualidade de vida foram significativamente superiores entre os idosos com 60 a 69 anos (p≤0,01), com estado nutricional classificados como obesidade (p≤0,01) e os não institucionalizados quando comparados com os institucionalizados. Conclusão: A percepção dos domínios de qualidade de vida dos idosos estudados foi maior no domínio psíquico e menor no físico. Os idosos mais jovens, com obesidade e não institucionalizados demonstraram uma melhor percepção da qualidade de vida em todos os domínios.
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