O objetivo foi analisar como os estados do Rio Grande do Norte (RN) e do Rio Grande do Sul (RS) vêm conduzindo sua política estadual de turismo. A pesquisa é de natureza qualitativa, valendo-se dos métodos de estudo de múltiplos casos e comparativo, pesquisa bibliográfica e documental, com coleta de dados nos sites oficiais de turismo e os Planos Estaduais de turismo dos estados investigados. Adotou-se, como base de pesquisa, os planos estaduais de turismo mais recentes e a estrutura institucional dos órgãos turísticos públicos desses estados. Buscou-se: 1) caracterizar os contextos dos planos turísticos investigados a partir de categorias elencadas; 2) descrever o histórico estrutural do órgão público representativo do setor nos últimos 10 anos, e 3) apontar as diferenças e semelhanças em cada contexto. Três categorias foram definidas para a análise comparativa dos dados: estrutura documental, estratégias de gestão participativa e perfil institucional. Os resultados apontaram que o RN se encontra num estágio de consolidação e expansão de sua política estadual de turismo. Observou-se a preocupação em desenvolver um documento estratégico (e atualizado) para planejar, executar e avaliar ações de desenvolvimento turístico, aliadas a uma relativa estabilidade estrutural do órgão público gestor do turismo. O RS, por sua vez, apresenta ações de desenvolvimento do turismo no setor público que vem perdendo espaço, visto que o plano estadual de turismo vigente não é atualizado desde 2015 e o órgão gestor estadual do setor sofreu diversas alterações estruturais nos últimos dez anos. Tudo isso evidencia que a política estadual de turismo do RS vem sendo conduzida sob uma perspectiva de retração.
O presente estudo contempla a discussão das relações entre planos estaduais de turismo e marcas territoriais na realidade de estados brasileiros. O objetivo é compreender se (e como) Rio Grande do Norte, Rondônia e Rio Grande do Sul estariam desenvolvendo seus planos de turismo estadual baseados nas marcas territoriais como estratégia para o desenvolvimento turístico, estendendo essa compreensão para o grau de inserção dessas marcas nesses documentos específicos. A metodologia é de natureza qualitativa, sendo um estudo descritivo-explicativo. Utiliza-se de pesquisa bibliográfica e documental, com coleta de dados nos sites oficiais de turismo, além dos Planos Estratégicos e de Marketing Turístico e marcas territoriais adotadas nos três estados analisados. Faz-se a análise comparativa entre as realidades investigadas a partir do aprofundamento de oito categorias analíticas preestabelecidas. Os resultados apontam que o RN se encontra num patamar mais avançado nas estratégias para expansão de sua marca turística. No RS, as ações de desenvolvimento do turismo vêm perdendo espaço, identificando-se a necessidade de recuperar e renovar sua marca. Já a realidade de RO revela que estado ainda se encontra num estágio inicial do desenvolvimento de ações estruturantes e estratégicas voltadas ao desenvolvimento de sua marca. A conclusão reitera a existência de marcas territoriais nos planos estaduais do turismo nos três estados do Brasil.
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