Este artigo é um relato de experiência sobre o processo de implementação de cotas étnico-raciais na Escola de Educação Básica (Eseba) da Universidade Federal de Uberlândia. Instituída em 2019, devido ao trabalho da Comissão para a Diversidade Étnico-Racial e Socioeconômica da Eseba, com o apoio da direção da escola, da Reitoria e da Pró-Reitoria de Graduação e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da universidade, essa política afirmativa promoveu o ingresso, em 2020, de 18 estudantes negros no primeiro período da educação infantil. Essa medida constitui um marco não apenas para a Eseba, mas para outros colégios de aplicação vinculados a universidades federais que, eventualmente, poderão se valer dessa experiência para, também, discutirem medidas de promoção de equidade racial.
Neide Maria dos Santos, irmã tão cedo desta vida despedida. Deus, corpo-marimperfeito, quão cedo de meus olhos te levou. Dói muito que tenha sido assim. Maria Abadia de Jesus, um doce de avó. Saudade é trem sem parada. Aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos da Eseba, por fazermos das tripas, coração. Este esforço é com, por, sobre e para nós, estudantes trabalhadores. Seus gestos também germinaram em mim o desejo de voltar a estudar: muito obrigada! A quem, como eu, de travessia em travessia, conquista uma outra condição, dedico o desejo de poesia aqui convertido em invenção de sentidos. 6 AGRADECIMENTOS No sertão que sou (somos), tenho aprendido o que li no Rosa: 'o viver da gente não é tão cerzidinho assim'. Rendo-me a esse viver, agradecendo a oportunidade de sua travessia, com Deus no meio. Neste percurso para o doutoramento em Estudos Literários, entre outras pessoas, agradeço a A Prof.ª Drª Enivalda Nunes Freitas e Souza, que encanta, acolhe e tem a sabedoria de orientar com alegria, segurança e generosidade ímpares. Na minha peleja para a conquista do doutorado, o percurso com você tem sido 'um sopro de vida';A Profª Drª Adélia Bezerra de Meneses, pela pasta vermelha, um dia aberta a este ser-tão de minha existência;Os pesquisadores do POEIMA -Grupo de Pesquisa Poéticas e Imaginário, que prima pela formação intelectual ventilada com abertura às diferenças e temperada por dedicação à poesia;A Tia Ordalha, uma Maria aroeira, quieta, generosa, riso solto, por exercer tão bem o papel de terceira mãe;A tias e tios, primas e primos, afilhadas e afilhados, pelo nosso jeito de sermos família e de irmos cuidando uns dos outros;A amiga Tânia, pelas prosas em torno da luta pela poetização da vida, inclusive como resistência, particularmente em instituições públicas a que acorrem nossas gentes;Os amigos Ernesto, Dulce, Maristela, Rosi e Adriano, pelo que juntos amamos e pelas tramas tecidas;A meus alunos e suas famílias, colegas professores e gestores escolares, que, nestes meus 35 anos de trabalho docente, têm assumido riscos comigo e acreditado que apostar na literatura faz a vida germinar;A meus colegas de trabalho da Eseba, nos últimos 9 anos, particularmente da Direção, da Área de Língua Portuguesa e do Proeja, pelo que tem sido possível construirmos juntos;As mãos de diferentes profissionais cujos cuidados específicos amenizam minhas dores de ser-tão;As tantas pessoas que estão comigo, nesta grande vereda que é a vida nossa, sonhando e construindo melhores tempos. 8 RESUMOOficinas poéticas com jovens, adultos e idosos: travessia(s) encerra uma reflexão que explora o processo de recepção, mediação e produção de poesia por estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em oficinas de leitura, escuta e escrita poéticas realizadas no período entre 2012 a 2015, na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia. Nesse estudo, problematizo indícios, na contemporaneidade, de que a Literatura e, em decorrência, o seu ensino, vêm sendo preteridos em pesquisas, diretrizes oficiais e escolas. Ten...
Competências e habilidades identificadas em textos produzidos por jovens estudantes do Ensino Médio devem ser afirmativamente consideradas como referências norteadoras das suas diferentes etapas de desenvolvimento e não como motivo de ridicularização pública. No sentido de apresentar a pertinência de tal proposição, destaco alguns dos principais indicadores de apropriação temática presentes em 3162 redações do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2008 e concluo que as redações contêm elementos suficientes para a valorização dos estudantes do ensino médio.
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