Objetivou-se avaliar o consumo, a digestibilidade dos nutrientes e o comportamento ingestivo de tourinhos Nelore confinados, alimentados com diferentes teores de torta de cupuaçu na dieta. Foram utilizados cinco animais com peso vivo (PV) médio de 186,8± 19,5 kg e aproximadamente 13 meses de idade. Os animais foram distribuídos em cinco tratamentos contendo diferentes teores de torta de cupuaçu (TC): 0%; 5%; 10%; 15% e 20%, em substituição ao milho e farelo de soja. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino 5 × 5, composto de cinco animais e cinco períodos experimentais. Cada período experimental teve duração de 15 dias: 10 dias de adaptação à dieta e cinco dias para a avaliação da digestibilidade dos nutrientes. A mensuração do comportamento ingestivo (observação visual) foi realizada no final de cada período experimental (15º dia), durante 24 h. O consumo de matéria seca (CMS), extrato etéreo (CEE) e de proteína bruta (CPB), expresso em kg/dia e %PV, apresentaram efeito quadrático (P<0,10) em relação à inclusão dos diferentes teores de torta de cupuaçu, onde observou-se que o maior consumo destas frações ocorreu no tratamento com 5,0% TC. Nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca (DMS); proteína bruta (DPB); extrato etéreo (DEE); fibra em detergente neutro (DFDN); fibra em detergente ácido (DFDA); carboidratos não fibrosos (DCNF), e os parâmetros de comportamento ingestivo, não foram observados diferenças (P>0,10) entre os teores de inclusão. A inclusão de até 5% de torta de cupuaçu, em substituição ao farelo de soja e milho, é recomendado em dietas para tourinhos Nelore em confinamento, pois não interfere no consumo e digestibilidade de nutrientes e comportamento ingestivo dos animais.
Os jaraquis estão entre as espécies de peixes mais consumidas do Amazonas, destacando-se principalmente nos mercados de Manaus. O objetivo deste estudo foi realizar análise sensorial em filés cozidos de jaraqui, verificando a aceitabilidade deste pelo mercado consumidor e agregar valor ao produto final, proporcionando uma possibilidade de renda extra para os comerciantes e indústrias filetadoras da região. Para tanto, foram utilizados 30 exemplares de cada uma das espécies de jaraqui, em um total de 120 filés, oferecidos a 60 provadores não treinados, que avaliaram em uma escala hedônica quanto à aparência, aroma, textura, sabor e gosto, seguido de uma impressão global, bem como suas intenções de consumo e compra; presença de espinhas e a possibilidade do produto ser ofertado na merenda escolar. Os resultados revelaram que apesar da presença de espinhas no filé, mais de 60,00% dos provadores os consumiriam frequentemente e 55,56% certamente comprariam o filé de jaraqui quando ofertado pelo comércio, sendo inclusive aceito como fonte de proteína animal nas dietas escolares. Desta forma, o filé do jaraqui pode se tornar uma forma a mais de se ofertar este produto para o mercado regional e nacional.
Foi analisado um banco de dados relativos a produtores de leite fornecedores de uma indústria de transformação de leite e produção de lácteos de âmbito nacional de propriedades localizadas nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. O horizonte de informações foi de 48 meses e cada técnico ou produtor preencheu um questionário, perfazendo um total de 85 amostras de produtores de leite de diferentes regiões do território nacional que, após eliminação de inconsistências e incongruências, permitiu a uma amostra consistente de 33 produtores. Foram feitas análises de desempenho zootécnico, utilizando-se o procedimento ANOVAG do programa SAEG, versão 9.1 (UFV, 2007), sendo as médias comparadas por teste Tukey ao nível máximo de 5% de erro. No Nordeste, os produtores possuíam maiores níveis de escolaridade e, em sua maioria, residem na propriedade leiteira, assim como os produtores das bacias Sudeste e Sul. A maioria dos funcionários das propriedades estudadas possuem baixo nível de escolaridade, residem na propriedade e são do gênero masculino. Dentro dos indicadores de desempenho zootécnico, a produtividade por área e por funcionário, a produção de leite por vaca por dia e por lactação foram superiores na bacia Sul.
The effects of increasing levels of protein supplementation (50, 100, 150 and 200 animal per day) and mineral salt on feed intake, nutrient digestibility and ingestive behavior of sheep consuming tropical forage (Pennisetum purpureum Schum) were evaluated. Five non-castrated crossbred lambs (½ Santa Inês x ½ undefined breed) with average initial body weight of 35.0 kg (± 4.40 kg) were allocated in individual cages and analyzed in a 5x5 Latin square experimental design composed of five animals, five treatments and five evaluation periods of 14 days each. The contrast (protein supplement vs. mineral mixture) was not significant (p>0.05) for total dry matter intake, total organic matter intake, total ether extract intake and total carbohydrate intake variables. However, it was significant (p<0.05) for the variables forage dry matter intake, total crude protein intake, total mineral matter intake, total neutral detergent fiber intake and total non-fibrous carbohydrate intake, demonstrating possible replacement of forage by the supplement. Although the diet dry matter digestibility declined linearly (p <0.05), there was a significant linear increase effect of supplementation (P <0.05) on apparent digestibility of neutral detergent fiber, non-fibrous carbohydrates and consumption of digestible non-fibrous carbohydrates. This was due to higher participation of supplement in the diet ingested by supplemented sheep. The type of supplementation (protein or mineral mixture) did not affect the animals€™ daily activities. Protein supplementation did not affect the water ingestion (P <0.05), demonstrating that even at the highest level of supplementation (200 g/day), animals were not induced to drink more water by the diet. We conclude that increasing levels of protein supplementation associated with good quality elephant grass resulted in increases in sheep digestive parameters, and supplementation below 100 g day-1 resulted in similar parameters to those of sheep receiving mineral mix (control). Additionally, protein supplementation did not affect (P> 0.05) either the water intake or ingestive behavior of sheep, with rumination and rest coinciding with dusk and dawn.
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