Resumo Objetivo Avaliar se a cirurgia de Scopinaro modificada é tão eficaz e segura quanto a cirurgia de Scopinaro clássica para reduzir o excesso de peso, controlar as comorbidades, e avaliar o surgimento de intercorrências clínicas e nutricionais, caso elas ocorram. Métodos O estudo teve 28 participantes obesos, que foram randomizados para a realização de um dos procedimentos cirúrgicos, e acompanhados por uma equipe multiprofissional em saúde para avaliar o impacto das cirurgias no tratamento da obesidade. Foram observadas as seguintes variáveis: comorbidades, e intercorrências clínicas e nutricionais. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (CAAE 26919414.9.0000.5109). Todos os participantes da pesquisa assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados A média do índice de massa corporal (IMC) pré-cirurgia do grupo Scopinaro clássica e do grupo Scopinaro modificada foi de, respectivamente, 46,89 kg/m2 e 43,22 kg/m2. Após 540 dias da realização das cirurgias, esses valores foram reduzidos para 32,16 kg/m2 e 28,79 kg/m2. A avaliação da porcentagem de IMC perdido (percentage of excess body mass index lost, %EBL, em inglês) no período comprovou o sucesso cirúrgico, com valores de 67,33% para a cirurgia de Scopinaro clássica, e de 80,37% para a cirurgia de Scopinaro modificada. Ocorreu controle das comorbidades, bem como melhora geral do quadro laboratorial para a maioria dos participantes submetidos a quaisquer das duas técnicas. Flatulência e diarreia constituíram as intercorrências clínicas predominantemente encontradas em ambos procedimentos. Conclusão A cirurgia de Scopinaro modificada mostrou-se tão eficaz e segura quanto a cirurgia de Scopinaro clássica na redução de peso e controle das comorbidades, apresentando ainda a possibilidade de acesso endoscópio a todo o estômago e duodeno, reversibilidade cirúrgica, e conversão em outro procedimento cirúrgico.
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