O conhecimento tem ocupado posições de destaque nas organizações por possibilitar a construção de vantagens competitivas sustentáveis. Diante da importância deste recurso, sua gestão passa a ser fundamental, uma vez que contribui para que os objetivos organizacionais sejam alcançados. Estes objetivos são definidos durante a execução das atividades do planejamento estratégico, que se propõe a direcionar as organizações para que resultados pretendidos sejam alcançados. Estas atividades se fazem ainda mais importantes em momentos de crise, como os vivivos pela pandemia do COVID-19. Foi neste cenário pandêmico que o Observatório de Cooperativas da Universidade de São Paulo, por meio da utilização de tecnologias de informação e comunicação, desenvolveu seu planejamento estratégico. Perante ao exposto, este estudo tem por objetivo destacar as contribuições da gestão do conhecimento para o planejamento estratégico, uma vez que tais ferramentas se tornam ainda mais essenciais em momentos de crise como os vividos em uma pandemia. Como procedimentos metodológicos, se fez uso do estudo de caso que permite, além de relacionar teoria e pratica, demonstrar o contexto do observatório onde as atividades foram desenvolvidas. Como resultados, se destaca que as contribuições advindas da gestão do conhecimento, como o desenvolvimento de um ambiente colaborativo, do trabalho em equipe, da motivação, da autonomia, entre outros, foram essenciais para o desenvolvimento do planejamento estratégico do Observatório em meio a pandemia do COVID-19.
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Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar os efeitos que o ambiente competitivo e o poder de mercado da firma exercem na posição competitiva de firmas, no período de 2012 a 2017, que abarca os efeitos da crise de 2008.Desenho/metodologia/abordagem: Os parâmetros do modelo estrutural foram estimados por meio de modelagem de caminhos com mínimos quadrados parciais. O tamanho da firma foi utilizado como fator de ponderação. A amostra é composta por firmas brasileiras de capital aberto, atuantes na indústria manufatureira e ativas no período de 2012 a 2017.Resultados: A capacidade das firmas de alcançar e sustentar uma posição competitiva favorável é dependente do seu poder de mercado. Sob uma perspectiva gerencial reativa, gestores devem fazer escolhas estratégicas que permitam à firma se manter próxima aos consumidores, e manter e reforçar o seu poder de mercado, evitando reduções em sua participação de mercado. Sob uma perspectiva gerencial proativa, os gestores devem tirar vantagem do poder de mercado, com o estabelecimento de barreiras que dificultem o acesso dos concorrentes aos consumidores.Originalidade/valor: Esta pesquisa apresenta duas contribuições originais. A primeira delas é a identificação dos fatores determinantes da posição competitiva de firmas brasileiras, durante o período após a crise financeira de 2008. A segunda é a proposição e o teste de um modelo de equações estruturais, com o objetivo de estimar os efeitos do poder de mercado e do ambiente competitivo, na posição competitiva da firma.
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