O edentulismo é uma problemática atual que aflige a população brasileira. Nesse sentido, as técnicas de reabilitação oral evoluíram, com a finalidade de chegar o mais próximo do natural. Dessa forma, surgem as reabilitações fixas sobre implantes em pacientes totalmente desdentados, como uma maneira satisfatória de superar as limitações das próteses mucossuportadas, caracterizadas pela parcimônia em retenção e estabilidade. O objetivo foi realizar uma revisão narrativa da literatura científica atual a respeito da reabilitação com prótese fixa sobre implantes no paciente totalmente desdentados. A busca de artigos foi feita utilizando as bases de dados “PubMED/Medline”, “LILACS”, “BVS” e “SCIELO”, utilizando os descritores: “Oral rehabilitation” AND “Fixed prothesis” AND “Protocol” AND “Dental implants”. Foram incluídos artigos referentes aos últimos dez anos, que se enquadraram e apresentaram características relevantes aos objetivos do trabalho, sem restrição de idioma. Ficou evidenciado nos artigos que a biomecânica é um fator complicador nesse tipo de reabilitação, e a quantidade de implantes no arco deve ser adequado a qualidade óssea de cada paciente. A montagem diagnóstica é imprescindível para esse tipo de reabilitação, sendo a presença de suporte labial um fator chave para indicação ou não dessa técnica. Os aspectos psicológicos foram evidenciados como fator altamente positivo dos pacientes, devido a maior estabilidade mecânica, funcionalidade, fonética e estética. A reabilitação de pacientes desdentados com a prótese protocolo envolve aspectos complexos e complicadores, faz-se necessário por parte do reabilitador estar inteiramente atualizado para proporcionar o melhor a cada paciente.
O transtorno do espectro autista (TEA) é definido como uma alteração do neurodesenvolvimento caracterizada por prejuízos na interação social, linguagem, comportamento, função cognitiva. O processamento sensorial se refere à maneira como o sistema nervoso (SN) organiza as informações sensoriais recebidas para obter interação com sucesso. As ações do SN que permitem a interpretação das informações sensoriais podem ocorrer com reações extremas, gerando responsividades atípicas, resultando em estresse e ansiedade ao tentar interpretar o ambiente com precisão. O objetivo deste trabalho foi, através de uma revisão de literatura, destacar como o processamento sensorial do indivíduo com TEA pode comprometer o atendimento odontológico. Há uma variedade de estratégias a serem adotadas para cada paciente e uma discussão com o cuidador deve ajudar o profissional de odontologia a definir quais métodos serão utilizados. As dificuldades de processamento sensorial podem ser um dos fatores que contribuem para a cooperação insatisfatória no consultório odontológico para pessoas com TEA. Indivíduos com TEA podem apresentar prejuízos na saúde bucal, fazendo-se importante ressaltar as dificuldades quanto a familiarização no ambiente odontológico. Realizar a dessensibilização destes pacientes a cada um desses itens é um processo que requer conhecimento, perseverança e colaboração do paciente e de seus cuidadores. O tratamento odontológico do indivíduo com TEA requer uma compreensão profunda do perfil comportamental destes sujeitos. A abordagem terapêutica deve ser individualizada para cada paciente. O papel da educação continuada dos profissionais da odontologia e dos pais é fundamental na superação das dificuldades encontradas pelo paciente durante o atendimento odontológico.
A instalação de implantes dentários na região posterior da maxila é um procedimento relativamente simples, porém, necessita de uma avaliação e planejamento adequado, pois a região apresenta peculiaridades específicas, como baixa quantidade e qualidade óssea, sendo possível a presença de intercorrências no local. A falha em se obter a estabilidade primária pode ocasionar o deslocamento do implante para o interior do seio maxilar, podendo resultar em patologias sinusais, sendo necessário a remoção cirúrgica do implante deslocado. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de remoção cirúrgica de um implante dentário no interior do seio maxilar pela técnica de Caldwell Luc. Paciente do gênero feminino, 41 anos de idade, compareceu a clínica integrada do Centro Universitário Sul-Americano (UNIFASAM) para a remoção de um implante dentário no interior do seio maxilar direito com um ano após a instalação na região do dente 15. Na anamnese, verificou-se que na cirurgia de reabertura do implante, após três meses de sua instalação, foi observado que o implante não se apresentava osseintegrado, sendo acidentalmente, deslocado para o interior da cavidade antral, confirmado por meio de radiografia periapical da região. Foi solicitado uma Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCCF), no qual pode-se confirmar a presença do implante na parede inferior do seio maxilar, com espessamento da membrana sinusal. O plano de tratamento foi a abordagem cirúrgica por meio do acesso de Caldwell Luc sob anestesia local e, posterior, remoção do corpo estranho. O deslocamento do implante dentário para o interior do seio maxilar é um acidente incomum na prática clínica, sendo fundamental a individualização de cada caso, com a finalidade de promover o melhor plano de tratamento para o paciente a fim de evitar ou minimizar as intercorrências.
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