This study describes the cross-cultural adaptation to Portuguese and the psychometric evaluation of the resilience scale developed by Wagnild & Young. The scale was adapted for a sample of students from public schools in São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brazil. Data from the pilot study (203 students interviewed at two points in time) and from the entire study (977) are presented. The cross-cultural adaptation showed good results in the semantic equivalence for: general meaning (above 90.0%) and referential meaning (above 85.0%). Chronbach alpha was 0.85 in the pilot study and 0.80 in the total sample. Kappa between the two points in time was regular and moderate, and the intraclass correlation coefficient was 0.746 (p = 0.000). Factorial analysis indicated three non-homogeneous factors. Construct validity demonstrated direct and significant correlation with self-esteem, family supervision, life satisfaction, and social support. There was an inverse correlation with the scale that evaluates psychological violence.
O artigo analisa a relação da resiliência com eventos de vida desfavoráveis e fatores de proteção. A amostra do estudo foi de 997 adolescentes escolares da rede pública de ensino de São Gonçalo/RJ. Como medida de resiliência utilizou-se a Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young (1993). Para medir eventos de vida foram utilizadas escalas de violência física (Straus, 1979) e psicológica (Pitzner & Drummond, 1997), itens de violência na escola e na localidade, violência entre irmãos e entre pais, e violência sexual entre outros. Como fatores de proteção utilizou-se: Escala de Apoio Social de Shebourne e Stewart (conforme citado por Chor, Grip, Lopes & Farstein, 2001), Escala de Auto-Estima (Rosemberg, 1989), itens abordando supervisão familiar, relacionamento com amigos e professores. Os eventos de vida negativos não apresentaram relação com a resiliência, enquanto os fatores de proteção mostraram-se todos correlacionados com o constructo.
Resumo O artigo propõe a padronização da escala de auto-estima de Rosenberg (1956Rosenberg ( /1989) para adolescentes residentes de um bairro urbano do Rio de Janeiro (São Gonçalo), através do estudo de adaptação transcultural (Herdman, Fox-Rushby & Badia, 1998). A amostra foi composta por 266 adolescentes escolares das 7ª/8ª séries do Ensino Fundamental e 1º/2º anos do Ensino Médio da rede pública e particular do referido município. As seguintes equivalências foram avaliadas: conceitual e de itens, semântica (significado referencial e geral), de mensuração (confiabilidade teste-reteste, consistência interna, análise fatorial e validade de construto), operacional e funcional. Foram encontrados bons resultados para equivalência semântica, o alfa de Cronbach foi de 0.68, Kappa predominantemente moderado e regular, e a análise fatorial proposta é de duas estruturas fatoriais (baixa e alta auto-estima). Na validade de construto, a escala correlacionou-se significativa e positivamente com apoio social, e inversamente com vitimização de violência psicológica, violência ocorrida entre pais e entre os irmãos. Os resultados indicam a aplicabilidade da escala na população de referência, sugerindo a necessidade do desenvolvimento de outros trabalhos em amostras distintas. Palavras-chave: Auto-estima; Escala; Confiabilidade; Validade. AbstractThe article proposes a cross-cultural adaptation (Herdman, Fox-Rushby & Badia, 1998) of "Rosenberg SelfEsteem Scale" for adolescents who live in an urban neighborhood of Rio de Janeiro (São Gonçalo). The sample was composed of 266 adolescents, students of the 7th/ 8th grade of Elementary School and of the 1st/2nd grade of High School, of public and private schools of São Gonçalo/RJ. The following equivalences were evaluated: conceptual and itens equivalences, semantic equivalence (referential and general meaning), measurement equivalence (test-retest reliability, internal consistency, factorial analysis and construct validity) and operational and functional equivalences. Good results were obtained for semantics equivalence, alpha of Cronbach was of 0.68, the Kappa was moderate and regular, and the factorial analysis proposed two structures of factors (low and high self-esteem). Construct validity showed significant positive correlation with social support and negative correlation with psychological abuse, violence between parents and brothers. The results indicate the applicability of the scale in a reference population, suggesting the necessity to develop others studies in distinct samples. Keywords: Self-esteem; Scale; Reliability; Validity.No Brasil (Gobitta, 2000;Hutz, 2000) e em vários outros países, a temática da auto-estima é pouco abordada cientificamente. Palavra fácil na psicologização das relações humanas, o tema da auto-estima se tornou popularizado por livros de auto-ajuda e pelo senso comum, o que acarreta dificuldades conceituais e metodológicas. Se por um lado, a propagação "superficial" desse conceito traz dificuldades, requerendo esforço na consolidação cientí-fica de...
Este artigo aborda a adolescência de forma original: o sentimento que o adolescente possui sobre si mesmo, seus valores e competência. Apresenta os resultados de um inquérito epidemiológico que investiga o autoconceito e a auto-estima de 1.686 adolescentes escolares das escolas públicas e particulares de São Gonçalo, município do Estado do Rio de Janeiro. Objetiva conhecer a representação social que esses adolescentes fazem de si próprios. Utiliza-se a técnica denominada "teoria do núcleo central" como arcabouço metodológico. Os resultados indicam que os adolescentes têm uma visão muito positiva de si próprios, conjugando a idéia de alegria/bom humor/extroversão e satisfação com o corpo, a despeito da visão que os adultos e a sociedade em geral têm deles. A partir disso, conclui-se que a otimista visão de si do adolescente precisa ser reconhecida e implementada nas estratégias de promoção da saúde, prevenção e atenção dos agravos à saúde.
Objetivo. Investigar a associação entre a representação que os adolescentes têm de si e a violência física severa, psicológica e sexual que sofrem de pessoas que lhes são importantes, sobretudo os pais; e analisar a associação entre a vitimização na família constatação de que os índices de violência estão associados às várias esferas de atuação dos adolescentes indica que a resolução do problema depende de estratégias que englobem todas essas esferas.Auto-imagem, violência doméstica, violência/psicologia. RESUMOA violência contra crianças e adolescentes acompanha a história humana, expressando-se distintamente em cada cultura. Dados das Nações Unidas indicam que há pelo menos 50 conflitos étnicos ou políticos violentos atualmente em andamento no mundo, apontando um número estimado de 1,5 milhão de mortes de crianças devido à violência na última década. Esses conflitos também resultaram em 4 milhões de crianças seriamente feridas e 10 milhões de crianças traumatizadas (1). No Brasil, a violência alcançou tamanha dimensão que pode ser considerada como infrapolítica, ou seja, está intrinsecamente ligada ao momento atual da realidade brasileira, sendo ao mesmo tempo causa e efeito da conjuntura (2).A violência decorre de uma rede de fatores socioeconômicos, políticos e culturais (3, 4) que se articulam, interagem e se concretizam nas condições de Palavras-chave Investigación original / Original researchAssis SG, Avanci JQ, Santos NC, Malaquias JV, Oliveira RVC. Violência e representação social na adolescência no Brasil.
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