L´expression « épars désassortis » – tributaire de la logique du pas-tout – est lue dans ce texte à la lueur de « La troisième rive du fleuve », énigmatique nouvelle de l´écrivain brésilien João Guimarães Rosa. Cela me permet de situer ce qui est en jeu dans la conjonction du titre proposé par l´argumentaire de ce numéro de la revue : « Communautés d ’analystes ou “épars désassortis” ? »
RESUMOO presente trabalho tem como objetivo explorar as articulações entre as teorias sexuais infantis e a estruturação da fantasia (fantasma) fundamental, percorrendo os principais textos freudianos sobre o tema. Propõe estudar o momento específico em que a criança se lança na urgência de construir uma teoria sexual, considerando os efeitos da linguagem sobre o real do organismo pela presença das moções pulsionais e avança a hipótese de determinação de tais teorias pelas chamadas fantasias originárias.
PALAVRAS-CHAVETeoria sexual infantil; Corpolinguagem; Fantasias da origem
CHILDREN'S SEXUAL THEORIES: A REFLECTION UPON BODYLANGUAGE
ABSTRACTThe present paper aims at exploring the possible relationships between the sexual infantile theories and the structural process that constitutes fundamental fantasy (phantasme), studying the most important freudian papers on this issue. It proposes to reflect on the specific moment in which the child is urged to construct his sexual theory, taking into consideration especifically the language effects on the organism through the presence of drives. It also advances the hypothesis of a strict determination of the infantile sexual theories by the so called originary fantasies.
À partir d’une réflexion sur la figure de l’ombre, en particulier telle qu’elle fut employée par Lacan dans le texte de la « Proposition », on s’interroge sur le statut de ce qui recouvre le passage de l’analysant à l’analyste. On indique le caractère structurel de la discontinuité en jeu entre la tâche de l’analysant et l’acte analytique, ainsi que les conséquences en ce qui concerne le travail que chaque analyste doit faire pour soutenir sa position d’écoute. En se concentrant sur le lieu de l’objet a comme gond de la porte entre la tâche et l’acte, on détache le lieu d’un vide qui pourrait bien se présentifier comme ombre.
ResumoComo poderíamos pensar o fazer teórico da psicanálise? É uma arte? É uma ciência? Como pode haver um conhecimento que implique desconhecimento? De que lugar a psicanálise interroga a ciência? Como a psicanálise bebe da arte? Qual é a arte do fazer que se volta para a cura questionando insistentemente qual a possibilidade de uma cura? O que é cura? O que é invenção? Quem inventa? Tais questões se entrelaçam no que tange à divisão do sujeito que, ao ser interrogado no cenário clínico, se mostra cientificizável. Como? Eis a pergunta que, entre desvios, mostra os caminhos tortos por meio dos quais a psicanálise realiza sua dança tão fincada na ciência quanto na arte.
Palavras-chave:Psicanálise, ciência, arte.
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